Fernando Almeida/Araguaína Notícias
O IBGH â??Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalarâ?? assumiu, a meia noite do sábado 1º, a gestão da UPA, HMA e Ambulatório de Especialidades. O contrato, com vigência de dois anos, é de R$ 55 milhões.
Já a Pró-Saúde deixa Araguaína depois de seis anos prestando serviços ao município na gestão da saúde. No entanto, para receber uma dívida ainda da Gestão de Valuar Barros, a OS será obrigada a entrar na Justiça.
O motivo é uma divergência entorno de R$ 3 milhões sobre o valor, entre as partes. Nas contas da Pró-saúde montante chega a R$ 6,9 milhões. Porém, na avaliação da gestão Dimas a estimativa é bem menor: entre R$ 3,5 e 4 milhões.
Recentemente em entrevista ao AN, o prefeito Ronaldo Dimas afirmou que não pode responder por todos os atos da gestão passadaâ?? de Valuar Barros. Acrescentou ainda que a Pró-Saúde, se quiser receber esta dívida, terá que recorrer à Justiça.
â?? Claro, a dívida é do município de Araguaína. Mas, os meio de receber, são os meios legais. (...) Eles [Pró-Saúde] estão afirmando que tem pra receber, eu não estou afirmando que tem ou não. Eles que procurem os meio legais- administrativa- juridicamente, para poder receber. (...) Se eles estão falando, eles vão ter que comprovar.
Mesmo com o fim do contrato, a Pró-Saúde mantém seu escritório em Araguaína, para que colaboradores ou comunidade possa procurar para resolver pendências.
Contrato com IBGH
Segundo o contrato, o valor a ser repassado mensalmente ao IBGH é de R$ 2,3 milhões. São R$ 933.228,58 pela gerência da UPA e R$ 1.375.241,76, pelo Hospital Municipal e Ambulatório de Especialidades. A taxa administrativa do IBGH é de 17,4% (R$ 401.673,78 por mês) maior que a Pró-Saúde, de 10%.