Após quatro dias de greve de fome em Araguaína (TO), o médico anestesiologista Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira, foi internado devido a complicações na saúde, na tarde deste sábado (03/09). Os resultados de exames deram alterados e sua saúde já estava sendo comprometida.

Na última sexta-feira (02/09), pastores e líderes religiosos fizeram uma vigília na porta do Hospital Regional de Araguaína, local onde estava ocorrendo a greve de fome.

O médico foi internado contra sua vontade. Seus colegas que tomaram a medida. Ele foi encaminhado para o Hospital Dom Orione, por volta das 15h, em uma viatura do SAMU.

De acordo com o médico cirurgião, Hugo Mendes, amigo de Roberto, desde que ele entrou em greve de fome, no dia 31 de agosto, vem fazendo cerca de dois exames por dia. Mas os exames da manhã deste sábado deram alterados.

Roberto Corrêa não queria parar com a greve. "Ele não queria ser internado e nem parar com a greve de fome", informou Hugo Mendes, acrescentando que o sentimento não é de derrota. "O sentimento não é de derrota, é de vitória, por ter protestado por um direito dele", finalizou.

Proposta do Governo

Até a última sexta, 02, o Governo do Estado não havia dado nenhuma garantia ou previsão de quando os médicos anestesiologistas iriam receber os pagamentos atrasados. A dívida à Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Tocantins (Coopanest )chega a 13 milhões, devidos desde 2015.

A Secretaria de Estado da Saúde havia informado, por meio de nota, que está buscando negociar com a Coopanest para que estes retornem as atividades.