Edilene Oliveira da Silva, 30 anos

Os restos mortais da cabeleireira Edilene Oliveira da Silva, 30 anos, foram localizados na tarde desta segunda-feira (10), próximo a região córrego Jacubinha em Araguaína. O local foi indicado pelo ex-marido, Aldenir Alves Teixeira, preso acusado de ter matado a própria ex-esposa. Ela estava desaparecida desde julho desse ano e o próprio ex-marido foi quem fez o comunicado à polícia.

Nossa equipe esteve no local onde o corpo foi enterrado e acompanhou o trabalho da polícia. Os restos mortais de Edilene estavam enrolados em um colchão inflável.  Havia ossos espalhados no entorno, que foram recolhidos pela perícia.

As primeiras informações apuradas pelo AN são de que Aldenir foi ouvido pelo Delegado Rérisson Macedo e teria confessado o crime.  Após passar por exame de corpo de delito no IML, ele foi acompanhado da polícia para indicar o local onde enterrou o corpo. Conforme apurado, Aldernir confessou ter enterrado o corpo numa vala comum, em uma mata próximo a região da Jacubinha.

Segundo o delegado, desde o início da investigação, a polícia desconfiava da versão de Aldenir. "Quando pegamos os autos, a gente percebeu que tinha algo errado ali. Demorou muito para que fosse registrado o boletim de ocorrência, do desaparecimento dessa senhora. Algumas inverdades proferidas por ele [Aldenir] quando foi ouvido em depoimento. Então deixamos ele na liberdade, na condição de não suspeito, mas de colaborador. Até que nós tivemos todas as provas reunidas, pra apontar pra ele e dizer que realmente ele tinha assassinado a esposa dele" afirmou.

Vítima

Edilene Oliveira da Silva (30 anos) trabalhava como cabeleireira em Araguaína e estava dada como desaparecida desde o dia 16 de julho. O comunicado de desaparecimento foi feito à Polícia Civil de Araguaína no dia 2 de agosto pelo ex-companheiro, com quem tem um filho de 9 anos. Edilene é natural de Codó (MA), onde mora a família.