A Justiça ouviu na tarde desta terça-feira (21) o acusado de matar a cabeleira Edilene Oliveira, em julho de 2016 em Araguaína. Além dele, foram ouvidos setes informantes e seis testemunhas: quatro de acusação e duas de defesa.

O réu Aldenir Alves Texeira, ex-esposo da vítima, chegou ao Fórum de Araguaína por volta das 16h, sob escolta policial e algemado. Ao passar pela família de Edilene, ele foi questionado pela irmã dela. "Por que fez isso com Edilene?" Mas ele passou em silêncio.

A família de Edilene veio do Estado do Maranhão, terra natal dela, para acompanhar a audiência em Araguaína. O lavrador Raimundo Nonato da Silva Pinto, pai da cabeleira, contou que nunca esperava que Aldenir cometesse o crime e espera por Justiça. "Espero que ele pague pelo que fez." Já a mãe dela, Maria Sida Oliveira da Silva, estava muito emocionada e não gravou entrevista.

Depois da audiência, o juiz da 2ª Vara Criminal de Araguaína, Francisco Vieira Filho, determinará a data do Júri Popular.

Histórico

Aldenir é acusado de matar a ex-esposa em 14 de julho de 2016 e enterrar o corpo numa vala comum próximo à cidade de Araguaína. Os restos mortais foram encontrados quatro meses depois, em 10 de outubro. Nesta mesma data ele foi preso e confessou ter matado a então esposa Edilene, com um golpe mata leão, motivado por ciúmes.

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