Colaboradores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araguaína Sul participaram de uma reunião promovida pela equipe técnica de urgência e emergência da Secretaria de Saúde do Estado, via Hospital Regional, e com a participação de uma consultora do Ministério da Saúde, para tratar da validação de um novo manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Urgência e Emergência. O encontro também contou com a participação de profissionais do SAMU e do HRA.

A principal novidade do treinamento foi a inclusão de uma nova cor, laranja, dentro do sistema de classificação de risco. A enfermeira apoiadora do Ministério da Saúde e palestrante, Marilene Wagner, explicou que o novo critério, na verdade, será uma subdivisão da cor vermelha.

"Dentro da classificação vermelha há dois níveis de gravidade. A iminência de morte e aquele que é grave, mas sem iminência de morte, e este é o laranja. Quando há vários pacientes vermelhos, vamos definir quem será atendido com prioridade", pontuou.

Rosana Rodrigues Chaveiro, coordenadora de Enfermagem da UPA e participante da reunião, reforçou que, na cor laranja, o estado de saúde do paciente apresenta riscos de agravamento. "Neste caso, ele necessita de atendimento médico imediato, assistência de enfermagem contínua e atendimento na sala vermelha da UPA".

A coordenadora ainda lembrou que a classificação durante a triagem leva em conta dois principais pontos. "Consideramos as queixas apresentadas pelo paciente e os dados clínicos, que são os sinais e sintomas como febre e alteração na pressão, por exemplo".

Marilene enfatizou que objetivo da reunião foi fazer com que todos os profissionais da urgência falem uma linguagem só, porque as unidades trabalham em rede.

"O acolhimento e a classificação de risco são diretrizes do SUS. A classificação de risco é um protocolo clínico que tem como objetivo identificar as necessidades do paciente, o lugar correto onde ele será atendido e a equipe correta", disse Marilene.