A Justiça de Araguaína negou nesta terça-feira (25) o pedido para exumação do corpo do empresário Raimundo Aires de Alencar Ulisses Filho, 44 anos. Ele faleceu na manhã deste domingo (23), após um quadro de intoxicação exógena, conforme laudo do hospital.

O pedido foi feito pela delegada plantonista Verônica Carvalho, que classificou a morte como "suspeita" e apontou relatos das redes sociais de possível caso de suicídio. A delegada argumentou que corpo do empresário não passou por exames do IML que poderiam esclarecer a real causa da morte.

Em sua decisão, o juiz da 1ª Vara Criminal de Araguaína, Francisco Vieira Filho, afirmou que "não há nos autos nenhum depoimento, seja dos médicos que prestaram assistência ao finado, seja de familiares ou pessoas próximas a ele indicando a possibilidade de que ele foi alvo de suicídio".

O magistrado declarou ainda que comentários nas redes nos dias de hoje "não servem não servem para caracterizar, por elementos indiciários aptos a embasar decisões judiciais" tendo em vista "a falta de freios ao se comentar um fato em redes sociais". E concluiu que pela falta de  elementos indiciários no processo, decidiu indeferir o pedido.

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