O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão de execução do Ministério Público do Estado do Tocantins (MPE/TO), denunciou, no último dia 25, vinte uma pessoas acusadas de integrar associação criminosa constituída para a distribuição de drogas em Palmas e cidades circunvizinhas. A organização foi desbaratada em dezembro de 2016, em operação conjunta do Gaeco e a Delegacia de Repressão a Narcóticos ? Denarc, através da Operação Hórus, referência ao termo mitológico que representa a vitória do bem contra o mal, fazendo vencer a luz. Todos devem responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro

A denúncia relata que as investigações conjuntas ocorreram por quase um ano, depois que o chefe da organização criminosa, Antônio Gomes Boaventura, v. Meu Rei, foi preso por tráfico de drogas na cidade de Paraíso.

Segundo consta, mesmo do interior do sistema penitenciário, continuou articulando a comercialização de drogas. Interceptações telefônicas e investigações de campo possibilitaram ao Gaeco e à Denarc fazer as conexões e identificar todos os integrantes do grupo que era formado por oito núcleos com tarefas distintas, ou seja, núcleo de comando, núcleo de cobranças e braço armado, núcleo de transporte e armazenamento das drogas, núcleo de tráfico independente e núcleos de distribuição que subdividiu-se por regiões da Capital (Centro/ Sul; Região Sul, Centro/Norte e cidades circunvizinhas).

A droga distribuída no Tocantins era proveniente de Goiânia-GO. Estima-se que a organização criminosa comercializava 300 quilos de maconha, 20 quilos de crack e 10 quilos de cocaína, mensalmente.