Em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (9), a defesa do ex-presidente do Sindposto, Eduardo Pereira, negou que ele esteja foragido na cidade de Miami, no Estado da Flórida, nos Estados Unidos.

A defesa e a família manifestaram indignação com a veiculação da notícia no site do Ministério Público Estadual, que inclusive solicitou a inclusão do nome de Eduardo na lista de procurados da Interpol.

Segundo a defesa, a ausência de Eduardo da cidade de Porto Nacional se dá para preservar sua integridade física, "que não pode ser assegurada pelo Sistema de Segurança Pública do Estado". Afirmou ainda que ele vem sofrendo ameaças, que tem sido registradas em boletim de ocorrência na Delegacia de Palmas.

A defesa afirma que "a atitude de alguns familiares da vítima e do promotor Abel Andrade demonstra a clara intenção de colocar a opinião pública da cidade de Porto Nacional e do Estado do Tocantins contra o Sr Eduardo e, por consequência, constranger os desembargadores integrantes da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins a manter um decreto de prisão ilegal, no momento em que se aproxima o julgamento de seu habeas corpus".

Declara ainda "O que estamos assistindo, ainda que não haja uma manifestação definitiva do Judiciário, é uma condenação espúria, injusta, antecipada e precipitada por parte de pessoas que, de forma irresponsável emitem opiniões sem nem mesmo conhecer a realidade dos fatos. Diga-se, que tal "condenação" não atinge apenas o Eduardo Pereira, mas, de igual forma, a sua família, em especial sua esposa e sua filha de apenas 2 anos e meio de idade, cuja inocência está sendo vilipendiada pela crueldade, de pessoas que utilizam dos meios de comunicação para tentar formar uma opinião negativa do empresário Duda Pereira, enquanto a defesa do mesmo fica sem espaço para se defender".

Por fim, afirma que Duda Pereira em momento adequado e quando assegurada a sua integridade física, se apresentará para provar sua inocência.