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PRF localiza homem com esquizofrenia procurado por familiares há mais de dois meses

O rapaz havia sido visto pela última vez em uma unidade hospitalar de São Luís, Capital do Maranhão

Rapaz recebeu todo suporte necessário enquanto aguardava a chegada de seus familiares.
Foto: Divulgação/PRF

Um trabalho com olhar humanitário para pessoas em situação de vulnerabilidade nas rodovias federais, nesta quinta-feira (29), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou um andarilho de 27 anos que caminhava pelas imediações da pista de rolamento da BR-153 nas proximidades do KM 502, no município de Paraíso do Tocantins/TO. 

A abordagem foi possível após a equipe plantonista do dia, que se encontrava na Unidade Operacional de Policiamento de Paraíso, receber as informações da localização e características do rapaz via Centro de Comando e Controle Regional da PRF no Tocantins. Assim que abordado, o rapaz informou que estava a caminho de Brasília/DF, onde possui familiares. 

Diante da situação, os policiais rodoviários realizaram contato com uma tia do rapaz e a mesma informou que ele havia fugido de casa em fevereiro deste ano e, desde então, a família o procurava. A mulher informou ainda que ele havia sido visto pela última vez em uma unidade hospitalar de São Luís/MA, e que era um portador de esquizofrenia. Sendo assim, a preocupação maior dos familiares era quanto a falta da medicação já que, segundo ela, com o não uso dos remédios o mesmo apresenta episódios de 'surtos psicóticos'. 

Em seguida, após término do contato com a tia do rapaz e a pedido dela, a PRF recebeu a ligação de uma pessoa responsável pela Legião Socorro, uma organização que trabalha com a promoção dos direitos humanos e fortalecimento da sociedade civil, onde ficou combinado que o buscariam.

Porém, devido a distância e o tempo que levaria para o responsável chegar até ele, os policiais da PRF entraram em contato com a assistência social de Paraíso que prontamente mobilizou duas profissionais e um enfermeiro do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para atendê-lo. 

Por fim, após procedimento padrão de consulta preliminar e entrevista, o rapaz foi encaminhado para atendimento na unidade local do Caps, seguido de acolhida em um local distinto até a chegada de seus familiares.