A empresa Umanizzare ? responsável pela gerência do presídio Barra da Grota em Araguaína e Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) ? informou por meio de nota que não teve conhecimento da liminar para deixar de operar nessas prisões. Contudo, assegurou que já possui programação de encerramento das atividades.

Inclusive, assegurou que o cronograma de encerramento progressivo das atividades desenvolvidas nas unidades prisionais já foi encaminhado ao Poder Judiciário.

A empresa defendeu que o gerenciamento de prisões exige "um conjunto de ações coordenadas e essenciais", se interrompidos bruscamente "comprometeria a segurança coletiva". Citou que entre esses serviços essenciais estão o "fornecimento de alimentação, manutenção predial, os serviços de monitoramento, a manutenção de maquinários e equipamentos, a aquisição de medicamentos gerais e psicotrópicos e serviços de especialistas na área de saúde".

"Nesse sentido, a prioridade da Umanizzare foi assegurar a normalidade e efetividade das ações até que o Poder Público assuma, por completo, a administração das unidades" finalizou.

Entenda

Na liminar, deferida nesta quarta-feira (21/6) em Ação Civil Pública contra o Estado do Tocantins o juiz Roniclay Alves de Morais, respondendo pela 4ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, determinou que a empresa Umanizzare suspenda suas atividades na Unidade Prisional de Tratamento Penal Barra da Grota (UTBG) e na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP). O prazo para começar a suspensão vai até o dia 31 de julho.

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http://araguainanoticias.com.br/noticia/26149/justica-suspende-atuacao-da-empresa-umanizzare-na-cpp-de-palmas-e-no-barra-da-grota-em-araguaina/