O titular da recém-criada delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Araguaína (DHPP), Rerisson Macedo, concedeu entrevista ao AN logo após assumir o cargo. Macedo disse que foi uma "satisfação enorme" ser o escolhido e que vai montar uma "boa equipe". Ele destacou que a sociedade pode esperar "dedicação máxima".

Só no ano passado, segundo dados da PM, 97 pessoas morreram na cidade em decorrência de crimes de homicídios, latrocínio e perseguição policial. Rérisson contou que foi convidado para assumir a Delegacia Regional, mas devido a relevância escolheu atuar na Homicídios, até por ser um sonho antigo da cidade.

"Em virtude dos problemas que tem ocorrido em Araguaína, achei que seria mais útil o meu serviço hoje à população de Araguaína, na Delegacia de Homicídios".

Engajado na nova missão, o delegado contou que o próximo passo é montar uma "boa equipe" para dar a resposta que a sociedade espera. "Claro que não sou pretencioso de dizer que nós iremos elucidar todos os crimes de homicídio de Araguaína, mas terá sim um compromisso nosso. Nossa equipe será montada para que a gente se dedique ao máximo".

Ele disse que se sente honrado por ser o primeiro titular da delegacia Homicídios e frisou que continuará o compromisso com a segurança pública. "Dar o melhor de nós como já fizemos até hoje e procurar, é claro, buscar todo um trabalho voltado à produção de provas. Para que o oferecimento da denúncia, quando chegar na mão do Ministério Público possa estar bem fundamentado. Estar bem carreado de provas nos autos, para que a pessoa que cometeu o crime possa pagar".

Ele destacou ainda parceria com a imprensa araguainense que tem colaborado com o seu trabalho e elogiou os profissionais. "A imprensa é nossa parceira do dia adia.  Tem colaborado muito com o trabalho que eu tenho realizado, a sociedade como um todo. (...) Nós temos profissionais da imprensa maravilhosos aqui, para mim os melhores que nós temos do País estão aqui em Araguaína".

"Nós iremos levar a notícia aos companheiros da imprensa, e quando não puder também esperamos a mesma compreensão. Muitas vezes não é possível a gente repassar alguma coisa, justamente porque às vezes pode atrapalhar alguma investigação" ponderou.

Ao final, disse que também admira o trabalho do AN e desejou sucesso a equipe.