Após o governador Marcelo Miranda autorizar a nomeação dos 409 aprovados no concurso da Defesa Social, com provimento do sistema socioeducativo, o secretário chefe da Casa Civil, Télio Leão, informou que ao contrario do que foi anunciado publicamente a nomeação será fracionada e instrução normativa de nomeação será retificada.

A autorização feita por Miranda ocorreu no último dia 29 de junho, durante solenidade realizada na Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju), para entrega de veículos, armamentos, munições, uniformes e carteiras funcionais ao Sistema Penitenciário do Tocantins. O concurso foi realizado ainda em 2014 e só teve o resultado homologado no dia 31 de maio deste ano.

Porém no último dia 6 de julho, em reunião dos aprovados com o secretário da Casa Civil, Télio Leão, o mesmo informou que a nomeação será fracionada e previsão para posse seria do dia 28/08 a 11/09. Segundo aprovados que participaram o secretário afirmou que Miranda agiu na emoção ao anunciar 100% a nomeação e posse dos candidatos aprovados.

"O secretário afirmou que o governador as vezes age com emoção. E ele como gestor (Télio) faz missa com corpo presente", afirmaram os aprovados presentes na reunião.

Outra informação que frustrou ainda mais os candidatos foi sobre a retificação da Instrução Normativa publicada no 3/07 no Diário Oficial Nº 4.901 com a distribuição das vagas por unidade com 100% dos aprovados.

Para o representante dos aprovados, Marcos Antônio da Silva Júnior, as informações repassadas pelo secretário causa ainda mais frustação nos aprovados. "O secretário está contrariando a fala do governador, além do fracionamento a posse está prevista para final de agosto ou setembro. São 409 pais de famílias. Já estamos desgastados", destacou Marcos.

Contratos ilegais

Outro ponto destacado pelo representante foi os contratos ilegais mantidos pelo governo, assim como a insegurança que isso representa. "Atualmente o governo mantém servidores trabalhando no socioeducativo com contratos vencidos. O numero de servidores é baixo aumentando ainda mais a insegurança. Tem uma decisão judicial que impede o governo de fazer novas contratações ou renovar os contratos vencidos e continuam postergando nossa posse", ressaltou.