Antônio Félix Gomes Oliveira, de 46 anos, conhecido como

Um grave acidente envolvendo dois carros de passeio na BR-153, sentido Araguaína Wanderlândia, matou um araguainense. A colisão foi registrada por volta das 16h30 do sábado (29).

Um Gol com três ocupantes seguia pela rodovia e ao fazer curva à esquerda para entrar no trevo que dá acesso ao município de Piraquê foi atingido na lateral por outro veículo que vinha em sentido contrário.

A batida atingiu o lado em que estava Antônio Félix Gomes Oliveira, de 46 anos, mais conhecido como ?Tuica Sapateiro?.  Ele estava em viagem com um filho e um irmão, que era o motorista.

Antônio chegou a ser socorrido por terceiros e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no caminho. O motorista que levou o sapateiro aguardou atendimento na porta do hospital, mas com a demora do resolveu ir para o IML de Araguaína.

Lá o carro ficou estacionado e o motorista ainda esperou por meia hora para retirada do corpo do sapateiro de seu carro.

Já o filho e irmão de Antônio ficaram internados no Hospital Regional de Araguaína com fraturas e não correm risco de morte.

Resposta do IML

Em nota ao Araguaína Notícias nesta terça-feira (1º), o IML de Araguaína esclareceu que a situação ocorreu fora dos padrões de normalidade da rotina do órgão. Explicou que presta atendimento sob supervisão e submissão da Secretaria de Segurança Pública e frisou que "existem normas administrativas a serem respeitadas. Todas as pessoas que falecem de morte violenta (homicídio/suicídio/acidente) somente são encaminhadas ao IML após uma série de procedimentos legais, como: um parecer de um profissional qualificado "médico" que ateste a morte da vítima, perícia do local, a comunicação às autoridades policiais competentes e a emissão de documentos pertinentes da delegacia"

Segundo o IML, "essas circunstâncias são necessárias para garantir a população a certeza de uma investigação sobre as causas da morte inidônea e transparente, o que de fato não ocorrerá caso o particular não obedeça tais trâmites".

"Esclarecendo ainda que remover um corpo de um local de crime ou acidente e levá-lo ao IML por conta própria é uma atitude totalmente equivocada que ultrapassa os limites da lei".

Por fim, disse que "em nenhum momento deixamos de receber corpos de qualquer lugar que seja para perícias médico-legais, desde que amparadas pelos ditames da lei. Agradecemos a compreensão"

Atualizada Às 16h do dia 1º/08/2017 para inclusão de nota do IML.