A proposta abortada previa a criação de uma nova alíquota, de 30% a 35%, para pessoas físicas com salário acima de R$ 20 mil.

O governo recuou da ideia de aumentar o Imposto de Renda e tributar lucros e rendimentos de empresários. Em nota à imprensa, a Presidência da República afirma que não encaminhará qualquer proposta de elevação do IR e que faz estudos para reduzir despesas e gastos, na "tentativa obstinada de evitar o aumento da carga tributária brasileira".

O recuo foi provocado pela reação negativa do empresariado e de parlamentares da base aliada, inclusive do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que contestaram a elevação do imposto. A proposta abortada previa a criação de uma nova alíquota, de 30% a 35%, para pessoas físicas com salário acima de R$ 20 mil. A medida estava sendo estudada pela equipe econômica em esforço para atingir a meta fiscal.

Rodrigo Maia disse que não havia chance de a Câmara aprovar a proposta e classificou a sugestão como "tiro no pé". Entidades patronais, como as federações das indústrias de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan), também condenaram a possibilidade de aumento de imposto.

Temer admitiu a possibilidade de elevar o Imposto de Renda durante lançamento do programa Produlote, da Caixa Econômica Federal, em São Paulo. "São estudos que se fazem rotineiramente. A todo momento, o Planejamento e a Fazenda fazem estudos e esse é um dos estudos que está sendo feito. Não há nada decidido", afirmou o presidente.

Leia +

http://araguainanoticias.com.br/noticia/28823/temer-admite-estudos-sobre-aumento-da-aliquota-do-imposto-de-renda/