As Audiências Públicas da Saúde aconteceram nos dias 16 e 18 de agosto.

Audiências Públicas da Saúde reuniram mais de 400 pessoas em dois eventos de participação popular que aconteceram nos dias 16 e 18 de agosto. Após propostas da comunidade, sugeridas durante as audiências, o Plano Municipal de Saúde (PMS) da Prefeitura de Araguaína segue agora para o Conselho da Saúde para análise e em seguida será apresentado na Câmara Municipal, para ser aprovado e inserido no Plano Plurianual do Município (PPA), para os próximos quatro anos, 2018 a 2021.

Na última audiência realizada na sexta-feira, 18, no Ginásio de Esportes do Bairro São João, o secretário da Saúde, Jean Luís Coutinho, explicou que as propostas são importantes para melhorar cada vez mais os serviços de saúde. "Iremos ampliar os serviços prestados pela Secretaria da Saúde, dentro das sugestões apresentadas", explicou.

O secretário lembrou que a maioria dos serviços da Saúde são preconizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e o Município precisa seguir os cronogramas, como por exemplo, campanhas de vacinação.

O presidente da Câmara de Vereadores, Marcus Marcelo, frisou que as audiências são momentos de expressar opiniões. "A comunidade precisa ficar atenta para esses eventos, quem não participa perde a oportunidade de contribuir", disse.

Sugestões

Dentre os pontos mais discutidos durante as audiências estão o atendimento nas unidades básicas de daúde (UBS) e o fluxo de pessoas que necessitam de exames e dependem da regulação estadual para marcar. A população quer novas estratégias para agilizar os agendamentos.

Outras propostas apresentadas foram: estruturar e monitorar os serviços de imunização do Município, qualificar a assistência do pré-natal conforme as diretrizes da Rede Cegonha e ainda ampliar cobertura populacional das equipes de saúde da Atenção Básica e Saúde Bucal.

A agente de combate a endemias Ildemilia Aparecida de Oliveira, de 48 anos, sugeriu que além das ações que já existem de conscientização, para combater o mosquito da dengue (Aedes aegypti), causador de doenças como Dengue, Chikungunya e Zika, as pessoas deveriam receber multas.

"Eu enfrento muitas dificuldades, alguns moradores não deixam olhar o quintal, então se for aplicado multa em quintais com um número grande de focos, a população ficaria mais alerta", comentou.