Crislania Pereira de Souza

Uma festa de aniversário na praia de Luzimangues em Palmas, acabou em uma fatalidade. A jovem Crislania Pereira de Souza de 21 anos teve a perna amputada após ser atingida pela hélice de uma lancha, conduzida por um auditor do Ministério do Trabalho. Ela está internada na UTI do Hospital Geral de Palmas (HGP) e segundo familiares, a jovem está em coma.

Conforme relato de testemunhas, cerca de 10 pessoas, entre elas Crislania, estavam no local comemorando um aniversário. A jovem banhava com amigos no lago, até que em certo momento eles decidiram subir na lancha, foi então que o proprietário da embarcação acelerou, a jovem caiu e teve a perna dilacerada pela hélice.

Campanha para doação de sangue

Crislania passou por cirurgia e segundo a Secretaria Estadual da Saúde seu estado é estável. Amigos dela iniciaram campanha nas redes sociais para incentivar a doação de sangue.

O condutor

Humberto Célio Pereira, se apresentou à polícia neste domingo (3) para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido que vitimou a jovem operadora de caixa. De acordo com o delegado João Batista Marques, o auditor deu o seu depoimento, mostrou toda a documentação da embarcação e comprovou ser habilitado para conduzir o veículo envolvido no acidente.

Além disso, o delegado informou que o caso está sendo investigado para saber se o condutor estava alcoolizado, uma vez que testemunhas disseram que os ocupantes estavam consumindo bebida alcóolica. Após depoimento à Polícia, o proprietário da lancha foi liberado.

Em entrevista ao G1, o auditor contou que "tudo não passou de uma fatalidade" e que não negou socorro à vítima. "Tudo não passou de uma fatalidade. Podia ter acontecido com qualquer um".

Humberto disse que foi convidado para participar da comemoração de um aniversário e no momento quatro meninas pediram que as levassem até a praia de Luzimangues. Disse ainda que ao chegar ao local as meninas desceram para banhar e voltaram alguns minutos depois, e quando estava dando ré, com a embarcação ainda em movimento, elas começaram a subir mesmo sendo orientadas a não fazerem isso. "Quando a segunda menina subiu, ela escorregou", disse.

O condutor reforçou que não fugiu e ficou no local o tempo todo, disse também que entrou em contato com o Samu e que foi até o hospital tomar as providências necessárias.

"Eu não fugi, como muitas pessoas estão dizendo. Fiquei o tempo todo. Depois, fui para casa de um amigo. Eu estava transtornado. Hoje, fui até o hospital e tomei todas as providências". (Com informações do G1-TO)