Senadora Kátia Abreu participará de almoço com lideranças de Araguaína.
  A senadora Kátia Abreu, suspensa do PMDB,  reagendou a data do encontro com os 17 vereadores de Araguaína.  Por duas vezes a visita foi adiada e da última, Marcelo Miranda (PMDB) se antecipou e marcou audiência no Palácio Araguaia com os parlamentares de Araguaína. Kátia estará em Araguaína nos dias 21, 22 e 23 de setembro. Na agenda, está previsto encontro com os vereadores de Araguaína, onde participará de um almoço com lideranças regionais, no próximo sábado (23). Na oportunidade, será servida uma feijoada na chácara de Raimundo Palito, aliado do prefeito Ronaldo Dimas (PMDB). Informações de bastidores dão conta de que se trata de uma articulação da senadora para fortalecer seu projeto de campanha a 2018.  Kátia tem cortejado o prefeito Ronaldo Dimas na tentativa de levá-lo para seu grupo político. A senadora reitera nas entrevistas que pretende escolher um nome de Araguaína para vice. A visita da senadora coincide com uma derrotada de Araguaína na Assembleia. Mesmo com a articulação do Governo Marcelo Miranda (PMDB), os deputados retiraram R$ 45 milhões da duplicação de 13 KM da TO-222.  A mobilização reuniu o prefeito Ronaldo Dimas, secretários, os vereadores de Araguaína e a comunidade. Mas, apesar do engajamento, 14 deputados votaram a favor de cortar o recurso, que reduziu de R$ 86,5 milhões para R$ 41 milhões. Apesar da derrota, a análise de bastidores é de que Araguaína saiu fortalecida. Isso porque, inicialmente, apenas três deputados defendiam os R$ 86 milhões da TO-222 e no final, foram mais nove votos a favor.  Além de Jorge, Valderez e Elenil, o prefeito Ronaldo Dimas articulou muito a favor de Araguaína e saiu fortalecido da luta. Suspensão de funções partidárias Nesta quarta, 13, a Executiva do PMDB afastou Kátia das funções partidárias pelo prazo de 60 dias. Segundo o presidente da legenda, senador Romero Jucá (RR), o afastamento da senadora é para aguardar a decisão do Conselho de Ética do partido, que analisa o processo contra a senadora por ter ferido a ética e a disciplina partidária com críticas à legenda, ao presidente Michel Temer e por ter votado contra matérias defendidas pelo governo.