Maioria dos carteiros aderiram ao movimento e pode comprometer entrega de correspondências.

Os trabalhadores dos Correios no Tocantins realizaram assembleia em sete cidades e decidiram aderir à greve nacional a partir dessa quarta-feira (27). No estado, os colaboradores cobram mais segurança e estrutura nas agências.

De acordo com o site G1 TO, o sindicato que representa os trabalhadores, Sintect-TO, os carteiros foram os que mais aderiram. Por causa disso, o serviço de entrega de encomendas e correspondências serão um dos mais prejudicados.

As assembleias ocorreram nas cidades de Araguaína, Colinas do Tocantins, Guaraí, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Gurupi na noite dessa terça-feira (26). Em Palmas, eles se reuniram nesta manhã.

Segundo o secretário jurídico do sindicato, Willian Martins, dos 120 funcionários dos Correios de Palmas, 72 aderiram à greve. A maioria trabalha no Centro de Distribuição Familiar.  "Os funcionários saem para as ruas sem protetor solar, luvas, óculos  e uma série de equipamentos que fazem parte de um acordo coletivo" diz ele.

A superintendência dos Correios no Tocantins afirmou que a paralisação é parcial e não afeta os serviços de atendimento dos Correios. As agências estão abertas e todos os serviços estão disponíveis.

Na segunda feira (25), O Tribunal Superior do Trabalho (TST) acatou o pedido dos Correios a concedeu liminar determinando que as federações representantes dos trabalhadores garantam o efetivo de 80% dos empregados em cada uma das unidades, sob pena de multa diária de R$100 mil no caso de descumprimento.

Reinvindicações

Entre os motivos da greve estão o fechamento de agências por todo o país, pressão para adesão ao plano de demissão voluntária, ameaça de demissão motivada com alegação da crise, ameaça de privatização, corte de investimentos em todo o país, falta de concurso público, redução no número de funcionários, além de mudanças no plano de saúde e suspensão das férias para todos os trabalhadores, exceto para aqueles que já estão com férias vencidas. (Com informações do G1)