Farmacêutico Robson Barbosa da Costa, suspeito de encomendar a morte de Danillo continua preso.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) negou liberdade ao farmacêutico suspeito de encomendar a morte do advogado Danillo Sandes em Araguaína.  O pedido de liminar foi protocolado pelo advogado Wendel Araújo e analisado pelo desembargador Moura Filho.

Além disso, a Justiça prorrogou por 30 dias a prisão preventiva de Robson Barbosa da Costa, de 32 anos. A decisão é do Juiz Francisco Vieira Filho, titular da 1ª Vara de Criminal da Comarca de Araguaína. A defesa já recorreu nesta quinta-feira (28) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com pedido para que o suspeito responda ao processo em liberdade.

Robson é suspeito de encomendar a morte do advogado Danilo Sandes, que foi morto no dia 25 de julho, com dois tiros na nuca.  O corpo foi encontrado quatro dias depois, próximo à TO-222, sentido Babaçulândia, a 15 km de Araguaína. Ele foi atraído por supostos clientes, rendido e morto.

Já Robson foi preso no dia 28 de agosto em Marabá (PA). Para a Polícia, ele é o suspeito de encomendar a morte e motivo foi um desentendimento por causa de uma herança de R$ 7 milhões.  Segundo o delegado José Rérisson Macedo Gomes, que conduziu as investigações, Robson já havia feito ameaças ao advogado. Ele planejou o crime com riquezas de detalhes.

Os suspeitos de executar o crime foram presos em Marabá (PA), no último dia 21 de setembro. São três PMs, entre eles, um já expulso da corporação por indisciplina. São eles: Rone Marcelo Alves Paiva, João Oliveira dos Santos e Wanderson Silva Sousa, ex-militar. O delegado José Rérisson frisou que "as provas são irrefutáveis".

Com os militares, a Polícia apreendeu um notebook semelhante ao usado por Danillo no dia do crime. Este está sendo analisando por peritos. Robson está preso em Araguaína. E os três militares foram transferidos para Palmas por falta de vagas. A Polícia não descarta a participação de uma quarta pessoa no crime.