Após muita polêmica, a Câmara de Araguaína reprovou nesta segunda-feira (9) a moção de aplausos ao deputado estadual Eli Borges (PROS). Ele votou pela retirada dos R$ 46 milhões da TO-222 e seria homenageado por prometer R$ 80 mil em emendas para Araguaína.

O tema dividiu opiniões na Câmara, causou polêmica e deixou vereadores de Araguaína em saia justa. Isto é, votar contra o colega autor da moção ficaria constrangedor. Mas, por outro lado, votar a favor de Eli, seria ir contra a opinião pública.

Após reunião da sala da presidência e muito "lenga lenga", a matéria foi apreciada. A ponderação é "esquecer as mágoas" em prol do benefício. Entretanto, a cautela é "separar o joio do trigo". Wagner Enoque, autor da moção, defendeu que a homenagem é por uma "causa nobre". Os recursos da emenda, no valor de R$ 80 mil, serão destinados à comunidade terapêutica Vida Nova, em Araguaína.

Durante a discussão houve vários pedidos ao vereador Wagner Enoque. Entretanto, ele insistiu e manteve a moção em pauta. No entanto, a Câmara reprovou a moção de aplausos ao deputado Eli Borges por 6 a votos a favor, um contra e seis abstenções. Para ser aprovada, a matéria precisaria de no mínimo 8 votos a favor.

O vereador Gipão se absteve do voto e justificou que a Câmara está votando uma Moção por uma promessa. Os vereadores Ferreirinha, Edimar Leandro, Leonardo Limas, Geraldo Silva e Silvano Picolé se abstiveram do voto. Todos justificaram a abstenção em respeito ao colega Wagner Enoque. Somente o vereador Gilmar da Auto Escola votou contra. Já o vereador Divino Bathânia saiu antes da votação.