A rejeição da Câmara de Araguaína em conceder moção de aplausos ao deputado Eli Borges (PROS) foi um dos assuntos mais debatido na Assembleia Legislativa na última quarta-feira, 11.  Muitos deputados manifestaram insatisfação sobre a decisão dos vereadores, se defenderam de críticas e saíram em defesa de Eli.

Eli Borges alegou ter feito muito por Araguaína e que não merece apanhar a mando de Ronaldo Dimas.  Ele atribuiu a derrota a um "complô" de vereadores.  O deputado Osires Damaso (PSC)  disse que os R$ 85 milhões daria para fazer da duplicação da TO-222 uma "obra faraônica".  Por isso, voltou pela redução do valor e retirada de R$ 45 milhões.

O deputado Wanderley Barbosa (SD) reiterou que os deputados aprovaram o valor suficiente para fazer a obra. "Não tenho dúvida que o pai e mãe de família, honestos, vão agradecer a Assembleia por não ter permitido que chegue em Araguaína uma obra com superfaturamento." E José Bonifácio (PR)  provocou os vereadores. "Se eles quiserem fazer uma campanha contra o parlamento, vamos fazer contra eles."

Alan Barbieiro (PSB) frisou que votou para retirar R$ 45 milhões, mas não vê superfaturamento ou desconfiança. Entretanto, segundo ele, atendeu a outras demandas no Estado. "Não votei contra Araguaína, votei pelo Tocantins". Entretanto, disse que a consciência não o deixou votar a favor dos R$ 86 milhões para a TO-222.  E deixou o "pronunciamento de revolta com os que estão fazendo com os deputados". Finalizou o deputado, que já foi reitor da UFT.

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