Polícia Civil concluiu inquérito e indiciou o farmacêutico Robson Barbosa e três PMs do Pará.

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurou a morte do advogado Danillo Sandes e indiciou por homicídio doloso, triplamente qualificado, o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, de 32 anos e os três PM?s paraenses, Rone Marcelo Alvez Paiva, João Oliveira dos Santos e Wanderson Silva de Sousa.

O relatório de 33 páginas foi finalizado dia 24 de outubro e pediu a prisão preventiva de todos os envolvidos no crime. De acordo com os delegados responsáveis pelas investigações, Rérisson Macêdo e Guilherme Torres, o inquérito policial corre em segredo de justiça e o Ministério Público Estadual já se pronunciou de forma favorável ao pedido das prisões.

"Contamos com a colaboração de diversos policiais na sua área de atuação. Ficou provada a participação de todos os envolvidos que se encontram presos. Portanto concluímos de forma satisfatória as investigações da morte do advogado", disse Rérisson.

O delegado ainda ressaltou que, apesar de concluir as investigações, não está descartada a participação de mais alguma pessoa no assassinato. A Polícia Civil do estado do Pará também está com um inquérito aberto para apurar o arsenal de armas encontrado na casa do farmacêutico Robson, acusado de ser o mandante do crime.

Entenda

O corpo do advogado Danillo Sandes foi encontrado no dia 29 de julho às margens da TO-222, em decomposição. Danillo foi morto com dois tiros. Segundo investigações da Polícia Civil, o assassinato foi encomendado por Robson Barbosa da Costa, cliente do advogado, que tinha parte de uma ação de inventário. Robson foi preso no mês de Agosto em Marabá (PA) e teria mandado encomendado a morte do advogado tocantinense por causa de uma herança de R$ 7 milhões.

Três policiais militares de Marabá (PA) também estão envolvidos no caso. Rone Marcelo Alvez Paiva e João Oliveira dos Santos pertenciam ao 4º Batalhão de Polícia Militar da cidade. Já Wanderson estava expulso da corporação por envolvimento em outro crime.  Os três foram presos no dia 21 de setembro em Marabá e são suspeitos de serem os executores.

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