Deputado federal César Halum, durante entrega de títulos de imóveis em Araguaína.

Em entrevista ao AN neste sábado (16), o deputado federal César Halum (PRB) falou sobre o projeto para chegar ao Senado na eleição de 2018.   Disse que Araguaína ficou desamparada de senador desde a morte do "ícone" João Ribeiro, que chegou o momento de alguém ocupar o lugar e uma vitória seria o "coroamento" do seu trabalho.

-- O que eu queria deixar esclarecido é que a Região Norte ficou desamparada de senador nos últimos quatro anos.  Devido a gente ter perdido nosso maior companheiro, nosso maior ícone que era o senador João Ribeiro. Evidentemente, que Araguaína e o Norte não podem ficar descobertos.  Avaliou o pré-candidato ao Senado.

César frisou que a escolha de seu nome veio de um grupo e não apenas da vontade própria de disputar uma das duas vagas. Isto é, ele se referia ao encontro do PP, PRB e PPS ocorrido no último dia 11 em Palmas. E na oportunidade o grupo político chancelou o nome de César como pré-candidato ao Senado.

-- Coube a mim, por escolha dos companheiros, aceitar esse desafio. Então, estamos indo num projeto que não é meu, não é um desejo pessoal meu, não é uma vontade pessoal, não é uma vaidade do César Halum. Mas, entendo que é uma missão que me é dada pelos companheiros da Região Norte e do Bico para suprir a ausência de senador.

Ao ser questionado se apoiaria Dimas ou Marcelo, César disse que seu grupo ainda não decidiu qual nome vai apoiar para Governo. Por outro lado, ele negou ter recebido convite do pré-candidato ao governo Ronaldo Dimas, que tem interesse em atrair César para seu grupo político.

-- Ainda tem muita negociação. Acho que nós todos estamos unidos. Eu não recebi nenhum convite por parte do prefeito Ronaldo Dimas.  Tenho recebido convites de outros [pré] candidatos a Governador. Hoje, já tenho muito apoio no Sul, Sudeste. Mas acho que fevereiro vai ser uma data limite para a gente afinar essas composições e partir para a luta.

O pré-candidato explicou qual seria o presente de Natal que afirmara, em discurso, que gostaria de ganhar. --O presente de Natal pra mim pode ser até um panetone. Eu queria celebrar. Mas é lógico que o mandato de senador seria o coroamento de todos esses 29 anos de vida pública e de luta. Destacou o parlamentar.