Documentos divulgados pelo portal AF Notícias apontam para possível fraude no Concurso da PM no Tocantins. O extrato da ocorrência, até então mantida em sigilo, relata que no celular apreendido em Araguaína constava um gabarito da prova. Uma fonte do AN contou que a dupla presa com diploma falso na Jacuba pode ter envolvimento na possível fraude.
Em nota à imprensa nesta segunda-feira (12), a PM negou qualquer indício de fraude no certame. Entretanto, o relatório da ocorrência cita que "após verificação no aparelho foi localizado registro de mensagem SMS com ?Título Prova 3?, tendo em seu conteúdo um gabarito alfanumérico de 1 a 60". A mesma quantidade de questões da prova do concurso da PM, aplicada no último domingo, 11.
O celular em questão, um Nokia, foi encontrado dentro do cesto de lixo do banheiro na Faculdade Católica Dom Orione, um dos locais onde a prova foi aplicada. A reportagem cita que uma apontou falhas no sistema de segurança no local. Não havia controle da entrada de candidatos e o detector de metal foi usado somente após o início da prova.
Já uma fonte do AN, revelou que a dupla presa no dia 7 na Jacuba, pode ter relação com a possível fraude. Isso porque eles estavam com certificados falsos e outros documentos. Segundo a fonte, o áudio num aparelho apreendido na referida data mencionava o concurso da PM do Tocantins.
Fernando Sousa do Vale e Paulo Ricardo Ângelo Silva foram presos no último dia 7, no Posto Policial da Jacuba. Eles estavam em um veículo Chevrolet Onix, com placa de Porto Nacional (TO), mas com registro de furto em Castanhal (PA). A suspeita é que eles sejam integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de veículos e falsificação de documentos, incluindo diploma de medicina, segundo a Polícia.
Para isso, segundo confessou, contava com ajuda de uma diretora e um Juiz do Maranhão, mas não disse nomes. Uma fonte do AN revelou que tal ocorrência pode ter relação a essa do concurso da PM. Isto ´é, eles são apontados como envolvidos na possível fraude. Um áudio, segundo a fonte, cita que havia cobrança de R$ 20 mil para facilitar a aprovação em concurso. A Polícia Civil de Araguaína investiga o caso.
Em nota divulgada ontem, a PM esclareceu que não foi registrada "nenhuma fraude e nenhum candidato ou pessoa foi encontrada com o gabarito das provas em todo o estado".
Nem Polícia Civil, nem a banca organizadora, AOCP, se manifestaram sobre o assunto. O certame teve mais de R$ 86 mil inscritos,
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