Aldenir Alves Texeira é  condenado pela morte da cabeleireira Edilene Oliveira da Silva

Réu pela morte da esposa,  Aldenir Alves Texeira foi condenado a  18 anos e oito meses de prisão, em regime incialmente fechado. O júri popular aconteceu nesta segunda-feira, 19, no auditório da OAB, em Araguaína.  Ele confessou ter matado a cabeleireira Edilene Oliveira da Silva,  em 14 de julho de 2016.

O julgamento, presidido pelo juiz  da 1ª Vara Criminal de Araguaína Francisco Vieira Filho,  iniciou às 8h00 da manhã. Durante todo o dia foram ouvidas testemunhas de acusação e defesa. O anúncio da sentença  ocorreu  após por volta das 17h30. Aldenir foi levado a prisão para cumprir pena de 18 anos.

Ele respondeu por feminicídio, crime ocorrido contra a esposa  no dia 14 de julho de 2016. Aldenir está  preso desde outubro de 2016.  Segundo a investigação, comandada pelo Delegado José Rérisson Macedo Gomes, Aldenir matou a esposa com um golpe "mata leão" após discussão por ciúmes e levou o corpo no próprio carro para desovar numa chácara depois da Jacubinha.

Preso, ele confessou o crime e levou a Polícia onde estavam enterrados os restos mortais da esposa Edilene.  O corpo havia sido enterrado numa cova rasa e envolto de um colchão inflável, mas alguns membros (como braços) estavam espalhados nas proximidades.

Já em junho de 2017, após denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a Justiça reconheceu os indícios de autoria do crime e determinou que o réu fosse levado a júri popular. Em entrevista ao AN na época, o delegado Rérisson Macedo frisou que o crime foi premeditado.

Para tentar despistar a investigação,  Aldenir inventou que Edilene havia deixado ele e  fugido,  levando apenas o dinheiro que guardava em casa, deixando outros bens para trás. Inclusive,  ele chegou a dizer a Polícia que a própria Edilene havia feito um inventário, especificando os bens que deixara para cada um dos dois filhos.

Desde o início das investigações a polícia desconfiava da versão apresentada pelo ex-marido. Isso porque ela despareceu em julho e o boletim de ocorrência sobre o foi registrado somente no dia 2 de agosto, mais de 15 dias depoi Desde a prisão (10/10/2016), ele se encontra na Casa de Prisão Provisória de Araguaína.

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http://araguainanoticias.com.br/noticia/38482/esposo-acusado-de-matar-cabeleireira-e-esconder-corpo-em-araguaina-vai-juri-popular-dia-19/