Alysson Aguiar era policial civil pelo Tocantins e já foi diretor do presídio Barra da Grota

O ex-diretor do presídio Barra da Grota em Araguaína, Alysson  Aguiar Alves,   foi condenado a 14 anos e oito meses de prisão em regime fechado.  Ele foi acusado de integrar uma quadrilha de assalto a bancos e  a decisão foi proferida no último dia 16, pelo Juiz Almir Abib Tajara Filho, da 7ª Vara Criminal da Comarca de Teresina (PI).

Alysson é Policial Civil do Tocantins e foi preso juntamente com outras oito pessoas em outubro de 2016 no Piauí,  na Operação Forasteiro, deflagrada  Polícia Civil piauiense. Todos foram acusados de integrar uma organização criminosa que praticava assalto a banco nos estado do Tocantins, Santa Catarina e Piauí.

Na sentença, o magistrado do Piauí justificou o motivo pelo qual o ex-diretor do Barra da Grota deve ser mantido preso. "Não concedo ao réu o direito de apelar em liberdade. É elemento perigoso, oferecendo riscos à garantia da ordem pública." Diz trecho da decisão condenatória, que frisa também as condições desfavoráveis do réu.

"Há nos autos elementos para valorar a conduta social de forma negativa, vez que utilizava-se do exercício do seu cargo como policial civil para conduzir veículos roubados sem levantar suspeitas, contudo deixo para valorá-la na circunstância agravante inerente ao crime. Existem indicativos a respeito da reprovação da personalidade que trata-se de pessoa perigosa".

O magistrado piauiense ressaltou na decisão que Alysson já respondeu processo por receptação no Tocantins. Entretanto, o caso não foi julgado e ele nunca foi afastado do Cargo de Policial Civil, lotado na época em Porto Nacional (TO).  Alysson disse em depoimento que na época da prisão estava de "licença médica para tratamento psiquiátrico".

Alysson foi diretor do presídio Barra da Grota em Araguaína no ano de 2014 e na época da prisão, em 2016, atuava como agente da PC em Porto Nacional. Conforme a sentença, ele se valia da função para dar suporte a quadrilha de assalto a banco.  Alysson vai cumprir a pena em regime fechado na Penitenciária Irmão Guido-Teresina (PI).

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