Mauro Carlesse tomando posse na Assembleia Legislativa.

O governador interino Mauro Carlesse (PHS) assumiu na tarde desta quinta-feira (19) o governo do estado. A transição do cargo ocorreu durante sessão na Assembleia Legislativa. Durante entrevista, ele afirmou que vai nomear novamente todos os secretários que havia escolhido durante a primeira passagem pelo cargo, em março.

"Eu estou retornando. Aquilo que eu tenho dito, cumprindo a minha obrigação, mas firme com todos os secretários preparados para dar continuidade no trabalho que eles anunciaram. Todos eles estão prontos só aguardando a posse e preparados para trabalhar", afirmou.

Os secretários escolhidos por Carlesse foram exonerados assim que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu uma liminar para que Marcelo Miranda voltasse ao cargo. Em março, o deputado ficou no governo por pouco mais de uma semana.

Agora, novamente o deputado foi notificado para assumir o governo depois que o Tribunal Superior Eleitoral negou os embargos de declaração de Miranda.

A assessoria de Carlesse informou que vai reunir o secretariado ainda na tarde desta quinta-feira para tomar as primeiras medidas de governo.

Durante entrevista, ele afirmou que vai manter a realização da 18ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins) e pretende tomar uma medida para recuperar as estradas do estado. "Não podemos parar as ações como a Agrotins e outras que estavam encaminhadas. Não podemos parar, temos que dar continuidade."

Mauro Carlesse deve ficar no cargo até a realização da eleição suplementar, em junho, ou até que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda uma nova liminar para Miranda voltar ao cargo.

Entenda

O presidente da Assembleia Legislativa (AL), Mauro Carlesse (PHS), foi notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para assumir novamente o cargo de governador do Estado. Uma sessão legislativa especial será realizada ainda durante a manhã desta quinta-feira (19) para o deputado assumir o cargo.

Mauro Carlesse fica como governador até que a eleição suplementar seja feita, em junho. Ou até que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda uma nova liminar ao governador cassado Marcelo Miranda (MDB).