Bloqueio na BR 153 em Fortaleza do Tabocão.

Os protestos de caminhoneiros contra o aumento do preço dos combustíveis já resultaram em interdições de rodovias federais em pelo menos 13 estados. No Tocantins, os atos ocorrem em três cidades: Gurupi, Paraíso e Fortaleza do Tabocão.

Paraíso

Os motoristas fizeram uma carreada por avenidas de Paraíso e depois tentaram fechar a BR 153 totalmente. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, mais de 100 caminhões protestaram na cidade, sem provocar interdição.

Por volta das 11h15, os manifestaram bloquearam a pista para veículos de carga por cerca de 40 minutos.

Gurupi

Já em Gurupi, segundo a PRF, os caminhoneiros se concentraram no Posto Mutucão e atearam fogo em pneus na BR-153. A pista ficou interditada nos dois sentidos por cerca de 20 manifestantes para todos os tipos de veículo.

Por volta das 11h50, a rodovia foi liberada para trânsito de veículos leves e de emergência. Mas o bloqueio continua para caminhões até esta tarde.

A PRF informou que alguns manifestantes tentaram interditar a pista totalmente em Gurupi e em Paraíso do Tocantins. No entanto, após intervenção da PRF, os manifestantes liberaram a rodovia parcialmente deixando o fluxo livre apenas para veículos de passeio e de emergência.  O efetivo trabalha para garantir o direito dos caminhoneiros de se manifestar, mas também preservando o direitos dos demais usuários da rodovia de trafegarem pela mesma. Até o momento os atos estão sendo pacíficos.

Fortaleza do Tabocão

Manifestantes também atearam fogo em pneus na BR 153, km 360, em Fortaleza do Tabocão. Conforme a PRF, por volta das 13h17 iniciou-se interdição total da pista.

Um motorista que tentou furar o bloqueio teve seu caminhão apedrejado pelos manifestantes.

Protestos

As manifestações foram anunciadas na sexta-feira (18) pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam) e pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Caminhoneiros reivindicam redução do preço do combustível.

A PRF criou um mapa com informações atualizadas sobre as interdições pelo Brasil. Clique aqui para acompanhar