Mulheres de diferentes idades e profissões participaram no último sábado (29/09) do ato #Ele Não, na Via Lago, em Araguaína. Assim como em todo o Brasil, elas usaram músicas, faixas e cartazes para se opor às ideias do deputado federal e candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). A manifestação foi pacífica e contou com a presença dos homens também.
Um dos cartazes dizia: "Cabeça vazia é oficina do Bolsonaro" em referência ao ditado popular muito comum no meio evangélico: "mente vazia é oficina do diabo." Outros cartazes criticavam posicionamentos do candidato como a defesa da tortura, ser contra cotas e minorias.
Os manifestantes evitavam citar o nome de Bolsonaro e o tratavam como: #Ele Não." Em coro, juntas as mulheres gritavam: "pode esperar, a mulherada vai te derrubar" e em outro momento citaram nominalmente o candidato ao cantarem. "Boi, boi, boi, boi da cara preta, pegue o Bolsonaro e devolve pro capeta".
O administrador Antônio Batista Jr foi à manifestação e levou um cartaz em que dizia: "lute como uma mulher" . "A gente não pode perder a nossa democracia elegendo um fascista, um misógino, um preconceituoso. Então, a gente está aqui reivindicando a nossa democracia e as nossas conquistas. Porque a gente não pode esquecer, jamais, o golpe de 1964." Finalizou, frisando que Bolsonaro é uma ameaça à democracia.
A professora Francisca Martins Cavalcante frisou o motivo do protesto em Araguaína. "Manifestar contra uma ideia, que é uma disseminação de ódio."
A professora da UFT, Luiza Helena Oliveira da Silva, também defendeu o ato #Ele Não", realizado em todo o pais, durante o sábado.
"Manifestação contra a candidatura dele, com tudo que ele representa: manifestações homofóbicas, racistas, preconceituosas. Ele é uma ameaça à nossa democracia. (...) Ele defende perseguição às diferenças. Não respeita as mulheres." Explicou a professora pós-doutora.
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