Carlos Amastha durante debate na TV Anhanguera.

Para conquistar votos na eleição suplementar, Carlos Amastha (PSB) fez carinho em cachorro, beijou jumento e andou em carroça. Mesmo assim, no pleito de junho, ele sequer foi para o segundo turno e ficou em 3º lugar.  Agora, às vésperas da eleição geral, pesquisas apontam para derrota em 1º turno, mas Amastha apostas todas as fichas para tentar chegar ao segundo turno.

No debate da TV Anhanguera, na noite de terça-feira (2), Amastha chegou a fazer um minuto de silêncio pela "morte" de uma professora mantida refém por fugitivos do Barra da Grota. Acontece que ela estava viva e foi libertada com vida. Depois disso, Amastha uma caminhada pela Paz em Araguaína nesta quarta-feira (3).

A gafe se deu após um site da capital publicar uma  fake News e informar a morte da professora, além dos por boatos impulsionados nas  redes sociais.  Comovidos com a suposta morte da professora, os candidatos ao Governo do Tocantins, Carlos Amastha (PSB) e César Simoni (PSL) cometeram uma gafe durante o debate promovido pela TV Anhanguera.

Logo após a rebelião no Presídio Barra da Grota, que resultou na fuga de 28 detentos, muitas informações desencontradas foram divulgadas nas redes sociais. O candidato Simoni, acreditando em uma delas, informou ao vivo a morte da professora Elisângela Mendes Sobrinho, de 43 anos, que até então era mantida refém dos fugitivos.

"Acabo de receber uma informação de que uma professora foi morta nessa evasão, nessa fuga dos criminosos lá de Araguaína. Isso que é um absurdo, o país não pode continuar vivendo nesse tipo de situação. Esses sujeitos violaram a lei e foram condenados para cumprir pena. Dentro da cadeia eles fazem o que querem, como querem e quando querem, e saem para matar pessoas de bem. Essa professora vai fazer falta para nossa comunidade, para o nosso Estado, para o cidadão do Tocantins. Ainda que 10 bandidos já baixaram o CPF deles", disse Simoni no 4º bloco.

Na tréplica da pergunta sobre desenvolvimento econômico, Amastha pediu perdão por não responder e disse que usaria seu tempo para fazer um minuto de silêncio.

"Peço perdão. Eu vou perder esse minuto porque a vida dessa professora não tem preço", justificou Amastha.

Depois do debate, o candidato Mauro Carlesse divulgou nota repudiando a exploração, por parte de dois candidatos, sobre a falsa informação da morte da professora Elisangela Mendes, 43 anos.

A educadora e o Chefe do Plantão do Presídio Barra da Grota ficaram poder dos fugitivos por mais de 24 horas. "A preservação da vida da professora Elisangela e do servidor Roberto Aires são as prioridades da operação", afirmou o governador. Contudo, os dois reféns foram liberados no final desta quarta-feira (3), são e salvos.

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