Associação Tocantinense de Municípios (ATM)

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou uma nota nesta quinta-feira (15) informando que a saída de cubanos do programa Mais Médicos afetará 28 milhões de pessoas.

Na última quarta (14), o presidente eleito Jair Bolsonaro informou que o governo cubano decidiu deixar o programa por não concordar com testes de capacidade.

No Tocantins, a Associação Tocantinense de Municípios (ATM) avalia que a saída dos médicos cubanos comprometerá o atendimento dos pequenos municípios.

Segundo o presidente da ATM, Jairo Mariano, dois desses profissionais fazem em média de 1 mil a 1,2 mil consultas por mês.

"Se já temos problemas na saúde, agora vão se ampliar", avisou Mariano. Para o presidente da ATM, no formato que o presidente eleito Jair Bolsonaro propõe, a reposição dos profissionais que voltarão para Cuba vai demorar. "Vamos ter muitos problemas até viabilizar a proposta [de Bolsonaro]", disse Mariano ao portal CT.

O Estado recebeu 141 profissionais pelo programa Mais Médicos, dos quais 101 são cubanos, que atuam em 70 municípios e 10 polos indígenas.