Heber Luis Fidelis Fernandes, secretário da Seciju, vai comandar interinamente a SSP.

O secretário de Cidadania e Justiça do Tocantins, Heber Luis Fidelis Fernandes, vai assumir interinamente a chefia da Secretaria de Segurança Pública a partir desta terça-feira (20). A informação foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (19).

A mudança foi necessária depois que Fernando Ubaldo Monteiro Barbosa renunciou ao cargo. Além dele, outros sete funcionário da cúpula da segurança pediram exoneração, mas as demissões não foram publicadas neste Diário. São eles:

  • Subsecretário: Wlademir Costa Oliveira
  • Delegado geral: Vinicius Mendes de Oliveira
  • Gerente de operação: Wanderson Chaves de Queiroz
  • Diretoria de Inteligência e Estratégia: Luciana Coelho Midlej
  • Diretor da academia de polícia: Marcelo Santos Falcão Queiroz
  • Diretora de Polícia da Capital: Antônia Ferreira dos Santos
  • Diretor de Polícia do Interior: Marcio Girotto Vilela

A saída ocorre em meio a crise instaurada pela exoneração de 12 delegados regionais dos cargos de chefia. Entre os delegados que perderam os cargos de chefia está Bruno Boaventura, responsável por coordenar investigações contra o pai do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), que era líder do governo, mas renunciou a posição nesta segunda-feira (19) depois das polêmicas.

O deputado e o pai, o ex-juiz eleitoral João Olinto, estariam envolvidos com um galpão irregular onde foram encontradas quase 200 toneladas de lixo hospitalar dos hospitais públicos do estado.

Durante entrevista, na manhã desta segunda-feira (19), o próprio secretário havia afirmado que a crise na segurança pública era circunstancial. Porém, logo depois foi para o Palácio Araguaia participar de uma reunião com integrantes do governo e do sindicato dos delegados do Tocantins.

Outro lado

O Governo do Estado do Tocantins informa que acatou os pedidos de exoneração e prosseguirá com a reformulação administrativa iniciada na última sexta-feira, 16, visando o equilíbrio das contas públicas. A estimativa para o próximo ano é de uma economia de cerca de R$ 12 milhões com a redução de cargos em comissão e de funções comissionadas em todas as pastas.