Ossos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína.
  Policiais Civis encontraram, na tarde desta sexta-feira (30), a ossada de uma mulher que estava desaparecida há dois anos. Os restos mortais estavam enterrados numa chácara do assentamento Caju Manso, em Araguaína. Ela foi identificada como Mariene Duque da Silva, 54 anos, e estava desaparecida desde janeiro de 2017. A polícia suspeita que ela tenha sido morta com um golpe de foice por seu próprio companheiro. Os policiais começaram as buscas ao local, depois que o filho da vítima, hoje com 7 anos, revelou novos fatos sobre o desaparecimento da mãe. Segundo a polícia, a mulher teria sido morta na frente da criança, que na época tinha apenas 5 anos. A delegada Dinesitânia Cunha disse que o caso vinha sendo tratado como desaparecimento, já que o companheiro da vítima disse em depoimento que a mulher tinha ido embora de casa.

O filho do casal teria sido ameaçado de morte e sustentava a versão do padrasto, mas nos últimos dias passou a contar fatos de agressões. Ele foi ouvido outras vezes e contou novas informações sobre o que aconteceu no dia do sumiço da mãe.

De acordo com a delegada, uma irmã da vítima também relatou que a criança chegou a dizer: "tia, ele [padrasto] acertou a mamãe com uma foice e foi pra matar". O corpo da vítima foi encontrado próximo ao local onde o casal morava. Um laudo do Instituto Médico Legal vai apontar as causas da morte, mas  a versão do filho é a primeira pista. "Acreditamos que ela foi morta com um golpe muito forte na cabeça, porque o crânio está faltando um pedaço". (Com informações do AF Notícias).