Operação da PC mira comércio ilegal de derivados de leite

O fiscal do Serviço de Inspeção Municipal ? SIM, Cláudio Adriano Rodrigues Mendonça (42 anos), foi preso na manhã desta quarta-feira (12) durante "Operação Caesus", deflagrada pela Polícia Civil.   Também foi preso o casal  Cristiano Gonçalves Correa ( 41 anos)  e  Karline Rodrigues da Silva, de 27 anos.

A operação é comandada pela 2ª Delegacia de Polícia de Araguaína, coordenada pelo delegado Luiz Gonzaga.  Ao todo, serão cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão. Segundo a PC, o casal é suspeito de comandar "um grande esquema de venda e comercialização de queijos e outros alimentos vencidos."

Conforme a investigação, os produtos vencidos ou prestes a vencer eram comprados no Pará e em Araguaína.  Posteriormente o casal "esquentava" com rótulos irregulares e com data de validade adulterada, diz o relatório da PC.

Cristiano e Kaline, de acordo com a investigação, revendiam a "diversos restaurantes e lanchonetes da cidade de Araguaína, causando um imensurável prejuízo a saúde pública."  Em relação ao fiscal Cláudio, a PC destacou que ele "seria conivente com tais práticas."

Na empresa do casal a PC apreendeu 241 kg de alimentos inadequados. A Polícia ainda cumpriu mandado de buscas e apreensão numa gráfica que fabricava os rótulos e em dois supermercados em Araguaína.

Além do 2º DP e demais unidade da regional de Araguaína, a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) e a Vigilância Sanitária também participaram da Operação.

O outro lado

Em nota, o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) informou que fornecerá todas as informações necessárias para o andamento das investigações da Polícia Civil. Enfatizou ainda que, caso seja encontra irregularidade, serão tomadas as medidas administrativas legais cabíveis ao órgão.

Nota gráfica Araguaia Etiquetas

Gráfica nenhuma produz rótulos com data de validade, observar que em todo rótulo de qualquer produto, existe um espaço para se colocar data de fabricação e validade do produto, que é colocado pela empresa que comercializa. O consumidor dos rótulos, compra 1 ou 2 vezes por ano, e data o rótulo na medida em que vai usando, portanto não é verdade que a gráfica produzia rótulos adulterados ou falsificados, os rótulos produzidos para essa empresa são legais, tem autorização do órgão (SIM)  o que o proprietário  acondiciona e rotula é problema apenas dele, não da gráfica que nada sabe a respeito.  A Araguaia Etiquetas vem com veemência repudiar ilações a ela atribuídas como partícipe dessa ilegalidade, esse cliente é igual a todos os outros, nosso negócio é produzir rótulos para os produtos do Tocantins, esses, autorizados pelo órgão competente como pode ser observado nos próprios. Nossa empresa é pequena, modesta, mais prima pela ética e ha mais de 30 anos atua no estado com reputação ilibada.