Governador Mauro Carlesse, e o vice Vanderley Barbosa. 
O Ministério Público Eleitoral fez um novo pedido de cassação do governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS) e do vice, Wanderlei Barbosa (PHS). O procurador da república Álvaro Manzano baseou o pedido no ato que extinguiu mais de 15 mil contratos temporários no dia 1º de janeiro.   O MP entendeu que a extinção dos contratos é um indício de que eles nunca foram necessários e foram feitos apenas por questões eleitorais. Este é o segundo pedido de cassação apresentado contra Carlesse. No dia 4 de dezembro o mesmo procurador pediu que o governador fosse retirado do cargo por supostas irregularidades durante a eleição suplementar.   O Governo do Tocantins disse que não cometeu nenhum ato para infringir as leis eleitorais e que está passando por uma reforma administrativa. O governador afirmou que não vê sentido na ação do MP. (veja abaixo a nota na íntegra)   "Essa ação demonstra cabalmente que as condutas abusivas praticadas pelos requeridos nas eleições suplementares, tais como a contratação excessiva de servidores temporários, foram estendidas às eleições estaduais, desequilibrando o processo eleitoral a seu favor", escreveu o procurador.   No documento, Manzano pede a realização de novas eleições no Tocantins.   Os dois pedidos serão analisados pelo Tribunal Regional Eleitoral, já que se tratam de supostos crimes eleitorais, no fim do recesso do poder judiciário.  

Nota do governador na íntegra:

  O Governador cumpriu estritamente as determinações da Justiça Eleitoral e também do Tribunal de Contas. Portanto, não foi praticado nenhum ato que tenha infringido as leis eleitorais. Tanto que somente agora em Janeiro, após o fim do período vedado pela Justiça Eleitoral, o Governo iniciou o processo de reforma administrativa e enxugamento da máquina com a extinção de cargos temporários e comissionados em excesso.   Por isso, o Governo não vê sentido nesta ação proposta pelo MPF e que acredita no trabalho da Justiça