O ano de 2018 foi o mais improdutivo na Assembleia Legislativa desde a criação do Tocantins, há 29 anos.  A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) pelo jornalista Lailton Costa da coluna Antena Ligada, do Jornal do Tocantins.

Segundo o levantamento, a AL composta por 24 deputados estaduais aprovou apenas 25 leis no ano passado. Neste período o orçamento foi de R$ 249,5 milhões. "Cada uma das leis custou a bagatela de R$ 9,8 milhões--quase 10 milhões--para o cidadão tocantinense." Destaca o JTO.

No primeiro ano de funcionamento, segundo a Coluna, a AL debateu e aprovou 124 leis. Ao comparar o trabalho de 29 anos atrás com o de 2018 a queda é de 396% na produtividade. "É a menor e mais cara produção da história do Tocantins desde que foi criado em 1988." Frisa o texto assinado por Lailton Costa.

Já no ano de 2017 a AL aprovou 168 leis, um percentual de 572% a mais que em 2018. Lailton observa, que ironicamente, o ano mais produtivo das últimas três décadas na Assembleia foi 2009, com 277 leis aprovadas.

Na época, ocorreu a primeira cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e o presidente da AL, Cargos Henrique Gaguim (DEM) assumiu o governo interinamente, por meio de eleição indireta.