Polícia Civil deflagra mais uma etapa da Operação Catarse em Araguaína

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais ? DEIC, região Norte, em Araguaína, deflagrou na manhã desta quinta-feira, 14, mais uma fase da Operação Catarse. Segundo a SSP, a investigação apura crimes de peculato contra a Administração Pública estadual, por ex-servidores contratados temporariamente, mas que não exerciam regularmente suas funções ("funcionários fantasmas").

Nesta fase, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, como também ouvidos depoimentos de quatro investigados.

De acordo com o delegado José Anchieta de Menezes, esta é a terceira fase da operação realizada em Araguaína. "Os suspeitos haviam sido nomeados na gestão do ex-governador Marcelo Miranda, mantiveram os cargos na gestão posterior e exonerados no último dia 31 de dezembro de 2018", afirmou.

O delegado disse ainda que durante o depoimento, os suspeitos, lotados na então Secretaria Geral de Governo, afirmaram nunca ter prestado serviço na pasta. "Apreendemos aparelhos celulares, documentos e computadores que serão periciados e analisados", afirmou. Ainda de acordo com o delegado, os quatro ex-servidores recebiam salários que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil.

O que diz o Governo

Em nota, o Governo do Tocantins disse que "não existem servidores fantasmas na atual administração". Sobre a operação realizada hoje (14/03) em Araguaína,  destacou que "não aconteceu em órgão público do Estado e não está relacionada à atual administração".
"Ainda assim, a afirmação por parte da imprensa, de que os servidores investigados seriam lotados na Secretaria de Governo, confirmam que os mesmos não compõem a atual administração, em virtude de a Secretaria de Governo já ter sido extinta" finaliza  a nota.