Prefeito Elson Lino de Aguiar (MDB) e o vice, Leto Moura Leitão Filho

A Polícia Civil concluiu as investigações sobre a tentativa de homicídio contra o prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar (MDB), ocorrida dia 9 de janeiro deste ano.  Ao todo, quatro pessoas foram indiciadas, incluindo o vice-prefeito Leto Moura Leitão Filho (PR), apontado como madante do crime.                 

A DEIC  Porto Nacional identificou o envolvimento de quatro pessoas no planejamento das ações, sendo elas o vice-prefeito de Novo Acordo (mandante), dois intermediadores e um executor. Todos foram indiciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado na forma tentada.

Segundo o delegado Diogo Fonseca, responsável pelas investigações, passando-se por um conhecido, o executor entrou na casa do prefeito Elson e  surpreendeu a vítima que se levantava do sofá para recebê-lo. Ao se aproximar, o autor sacou um revólver da cintura e efetuou disparos contra o Prefeito. Destes, um acertou o rosto do alvo que foi encaminhado ao HGP de Palmas e sobreviveu.

"Após intensas investigações imediatas ao crime, a Polícia Civil identificou o atirador, bem como outras duas pessoas envolvidas na ação e os prendeu em flagrante delito. Um deles se trata do então vice-prefeito de Novo Acordo", afirmou o delegado.

Ainda segundo o delegado, durante o inquérito policial, a DEIC ? Porto Nacional buscou esclarecer com minúcias o fato e o envolvimento de outras pessoas, sendo realizados diversos atos investigativos. No total, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, apreendidos objetos e ouvidas diversas pessoas.

-- Apurou-se, ainda, que a ação foi devidamente arquitetada e deveria ocorrer antes do natal de 2018, contudo a primeira empreitada não deu certo.  Explicou .

O vice-prefeito Leto Moura Leitão foi preso em flagrante dia 10 de janeiro  por suspeita de encomendar o atentado contra o prefeito. Além dele, foi também foi capturado Gustavo Araújo da Silva, suspeito de ser o executor do atentado. O crime teria sido encomendado por R$ 10 mil, mas não chegou a ser pago.  Na época o empresário  Paulo Henrique Sousa também foi preso, suspeito de fazer a intermediação entre o político e Gustavo, apontado como o executor do crime.

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