Fernando Almeida
Em cumprimento a mandado de prisão expedido pelo juiz Francisco Vieira Filho, da 1ª Vara Criminal de Araguaína, a Polícia Civil prendeu no último sábado (17) a enfermeira Marcela Moreira Leal, 28 anos. Ela é a suspeita de ter encomendado a morte do seu ex-companheiro Tone Ramos Ferreira Silva, 28 anos. O crime aconteceu em abril de 2012. O pistoleiro que, segundo a polícia recebeu 4 mil reais pelo serviço, também já foi preso no último dia 13 de maio.
Segundo a delegada responsável pela investigação, Simone Aparecida de Melo, a motivação do crime foi passional, pois a suspeita de ser a mandante do crime, Marcela Moreira Leal, não aceitava o fim do relacionamento com Tone Ramos, embora já estivessem, separados. Também não admitia que ele se casasse com outra. “Se ele não for meu não será de ninguém” disse Marcela certa vez, segundo a delegada.
Ainda de acordo com a delegada, desde o princípio Marcela era suspeita e após ouvir testemunhas a polícia obteve mais indícios de seu envolvimento no crime. Porém, sua prisão só ocorreu depois que o pistoleiro Rosinaldo Rodrigues da Silva, 28 anos, foi preso e confessou que Marcela teria sido a mandante do crime. Ainda de acordo a delegada, a enfermeira planejou o crime armando uma emboscada e atraindo a vítima ao local do fato no 30 de março de 2012.
A prisão temporária de Marcela terá duração de 30 dias por ser o homicídio qualificado um crime hediondo. A enfermeira foi recolhida para a Cadeia Feminina de Babaçulândia (TO). Marcela trabalha no Hospital Regional de Araguaína e também no município de São Geraldo (PA).
Tone Ramos foi assassinado a tiros na noite do dia 30 de abril de 2012, quando passava em frente a um motel localizado nas margens da Avenida Filadélfia, saída de Araguaína para Babaçulândia. Segundo a Polícia Civil, na época, o pistoleiro, que estava na garupa de uma motocicleta conduzida por seu irmão Rosenildo Rodrigues da Silva, efetuou dois disparos de arma de fogo contra a vítima, que veio a óbito no local.
A enfermeira e o pistoleiro serão levados a Júri Popular e, se condenados, eles podem pegar de 12 a 30 anos de reclusão.
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