Fernando Almeida

Profissionais da Saúde de Araguaína fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira, 26, em frente à antiga sede da prefeitura.  Em seguida, saíram em caminhada até o gabinete do prefeito, onde eles chamam de subprefeitura.

No primeiro ato os manifestantes cantaram o Hino Nacional de costas para o prédio da prefeitura em protesto contra o poder público.  Segundo os representantes da categoria, caso o prefeito Ronaldo Dimas não faça um proposta ainda hoje, a greve será deflagrada a qualquer momento.  A última assembleia aprovou o indicativo de greve.

Ameaças de greve

Ao Araguaína Notícias, o Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araguaína (SSMA), João Guimarães Valadares, explicou o motivo do protesto.  Segundo o líder sindical, a prefeitura não está cumprindo a data base, o adicional de insalubridade, adicional de periculosidade dos vigilantes e os incentivos aos profissionais do SAMU. 

O sindicalista ameaçou que se a prefeitura não sentar para negociar, a categoria vai deflagrar greve.  “A gente vai fazer esse manifesto hoje aqui, se não houver negociação, aí sim vai haver greve por tempo indeterminado,”  alertou João Guimarães Valadares. 

Já o primeiro secretário do Sindicato, Janes Barros, argumentou que a prefeitura de Araguaína “está segurando o Plano de Cargos e Carreira e Renumeração dos trabalhadores. A gestão não está contribuindo para que seja votado logo esse PCCR e os benefícios que nós não estamos recebendo, nem  data base, aumento de salário (...) A gente tá lutando por isso, o ajuste salarial que não foi feito ainda e pelo nosso PCCR”, explicou.

Em relação à greve, Barros afirmou que depende da negociação com a prefeitura. “(...) estamos esperando uma posição da gestão da prefeitura e dependendo da manifestação que ela tiver, a gente sabe se entra de greve ou não.”

O outro lado

Por meio de nota, a Prefeitura informou que o Projeto de Lei já está na Câmara para votação do aumento de 5,3% sendo 3,3% em agosto e 2% em outubro. Em relação ao PCCS continuam as discussões. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece limites em relação ao funcionalismo, estamos sim dentro do limite prudencial o que, como diz o próprio nome, exige prudência do gestor público, tanto em relação a aumento do número de servidores quanto em possibilidade de aumento salarial. Como os vereadores já estão de recesso, para que a proposta seja votada antes de agosto, a Câmara precisa convocar sessão extraordinária. 

Atualizada às 18:15