Fernando Almeida
O fornecimento da alimentação foi suspenso parcialmente nesta quarta-feira, 24, em duas unidades penais do Tocantins: Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) e Presídio Barra da Grota em Araguaína. O motivo alegado pela Umanizzare é a falta de pagamento por parte do Estado e o serviço será restabelecido mediante a quitação do débito.
Dívida
Além da alimentação, a Umanizzare deixou de fornecer, parcialmente, quites de higiene, colchões, rouparia aos internos e manutenção predial . Conforme a empresa, a decisão foi motivada pela falta de pagamento por parte do Governo do Tocantins, que se acumula desde o mês de agosto. O valor da dívida é de R$ 9.589.943,98.
Ainda segundo a Umanizzare, a suspensão parcial acontecerá até que a dívida seja quitada. O diretor da empresa , Wenston Carlos da Silva, estará à disposição a partir das 9h30 desta quinta-feira (25), na CPP de Palmas para prestar esclarecimentos à imprensa.
Proibição de pagamento
Nesta quarta-feira, 24, o Governador Sandoval Cardoso emitiu nota informando que uma decisão liminar do desembargador Moura Filho proibiu a realização de qualquer pagamento do Estado. Ainda determinou aos bancos oficiais (Banco do Brasil e Caixa Econômica) que sejam estornados aos cofres públicos os valores constantes nas contas daqueles que receberam pagamentos do Estado nos últimos sete dias.
O mandado de segurança foi impetrado pelo governador eleito Marcelo Miranda. A decisão não inclui o repasse aos demais poderes e nem afeta o pagamento dos servidores públicos.