Vítima foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento de Araguaína
Foto: Araguaína Notícias

Uma menina de sete anos morreu no Pronto Atendimento Infantil (PAI) de Araguaína após dar entrada na unidade na noite de terça-feira, 30 de abril.  O caso é investigado pela Polícia Civil (PC), pois a equipe médica suspeitou de indícios de que abuso sexual na criança.

A ocorrência foi registrada por volta das 23h40 e os pais da criança foram conduzidos à Delegacia para dar explicações sobre o caso. A família é de Carolina (MA) e a criança foi trazida pelo Samu até o hospital de Araguaína, para tratar de problemas respiratórios.

Contudo, a criança evoluiu a óbito no Hospital e a equipe médica suspeito de algo errado e acionou o Conselho Titular e a PM. “Segundo a equipe médica, a criança apresentava na região da genitália uma lesão característica de abuso sexual.” Diz trecho da ocorrência.

A mãe, uma mulher de 26 anos, relatou ainda à PM que a criança estava com sintomas gripais e levou a filha a primeiramente a um posto de saúde da cidade de Itapecuru (MA). E, em seguida, para o Hospital de Carolina, onde foi orientada a trazer a filha para o PAI de Araguaína.

Sobre as lesões de abuso sexual na criança, a mãe afirmou aos policiais que não sabia de tal situação. Já o pai, homem, 26 anos, disse à Polícia que não tinha conhecimento sobre as lesões na vítima. Ele acrescentou ainda que trabalha com transporte de estudantes na cidade onde moram e passava pouco tempo com a filha por causa do trabalho.

Diante dos fatos, os pais da criança foram conduzidos à Delegacia da Polícia Civil de Araguaína, acompanhados do Conselho Tutelar e Polícia Militar. Os pais  foram ouvidos pela autoridade policial e liberados na sequência.

A Polícia Civil seguirá nas investigações sobre o caso. Ressalta-se que o corpo da criança foi conduzido ao IML de Araguaína, onde foi submetido a exames e liberado para a família. O advogado e amigo da família, Rubens Araújo, disse que exames preliminares apontam que a criança a morreu de causas naturais.

-Não há nada [nos exames] que indiquem estupro da menor. E a causa da morte na verdade foi de causas naturais. Uma possivel infecção pulmonar.  Frisou o advogado, considerando ser uma grande injustiça o fato do casal ser conduzido à Delegacia para prestar esclarecimentos.