Áreas de preservação ambiental, os parques estaduais do Jalapão e do Cantão se destacam pela natureza exuberante, cheios de atrativos naturais e com fauna e flora bastante diversificada.

Com cenário cinematográfico, o Jalapão representa um importante patrimônio ecológico e biológico, presenteado com dunas, rios, cachoeiras e serras. Para quem gosta de turismo de aventura e muito contato com a natureza, ainda dá tempo de aproveitar o mês de janeiro para visitar esse lugar de paisagens exuberantes.

Visitá-lo requer ao menos três dias para sentir a grandiosidade do parque formado por oito municípios. Durante esses dias, o turista poderá admirar a força da queda d’água na Cachoeira da Velha e desfrutar de um banho refrescante nas águas límpidas e verdes da Cachoeira do Formiga.

Uma subida a pé, de aproximadamente uma hora, dará ao turista a visão grandiosa do Parque. Fazer uma caminhada nas dunas formadas por uma areia fina de quartzo e iluminada pelo por do sol, é com certeza um daqueles momentos em que o turista sente o poder da natureza. No Jalapão, há também corredeiras para prática de rafting e fervedouros que não deixam o banhista afundar. Para quem gosta de artesanato, o capim dourado na mão dos artesãos do povoado Mumbuca, vira joias de brilho muito intenso.

Cantão

Já no Parque Estadual do Cantão o turista pode se encantar com a diversidade de ecossistemas que mistura em um só lugar características como floresta, cerrado e pantanal. Lá, a natureza proporciona aos seus visitantes a observação de pássaros, trilhas aquáticas e muito mais.

O Cantão tem uma diversidade de fauna flora sem igual, com 90.017,90 hectares a beleza do lugar é magnífica. Criado para proteger os recursos naturais de seu interior, o parque oferece nesta época do ano trilhas ecológicas que podem ser feitas por terra ou por água, proporcionando ao turista a observação e contemplação da natureza viva e pulsante. Nesta época, 800 lagos da região enche e se ligam formando um conjunto. O imponente Rio Araguaia, junto aos rios Javaés e Coco, também compõem a paisagem.  A riqueza natural é tanta que torna o Cantão uma das áreas mais importantes da Amazônia Brasileira.

Para quem visitar o local, não deixe de conferir as bonecas ritxokô, feitas por indígenas da etnia Karajá, na Ilha do Bananal. Artesanato regional belíssimo, que pode ser uma ótima opção de presente.

Expedição em família

A administradora de empresas, Elisangela Suguiura, conta que após a família anunciar que passaria 10 dias, durante o mês de dezembro, em Palmas, o Jalapão foi destino certo para 14 pessoas vindas do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. “Confesso que o início estava um pouco apreensiva ao tomar a decisão de visitar o Jalapão”, diz, revelando que muitos questionamentos foram levantados para que a excursão montada para a família pudesse ser sucesso. “Mas se chover? Se fizer muito calor? Será que a terceira idade vai aguentar a viagem? E as crianças? Onde dormir? Onde comer? etc, etc”, conta, afirmando que no fim não tiveram problemas durante o passeio. “Foi tudo muito tranquilo”, afirmou.

Segundo Elisangela, a expedição feita pela família visitou os pontos turísticos Cachoeira da Velha, Dunas, Comunidade Mumbuca, fervedouros, canion Suçuapara, cachoeira do Soninho, praia do Rio Novo, Serra do Espírito Santo, cachoeira da Formiga, morro da Catedral e morro Vermelho. “As dunas foram apreciadas por todos, com caminhadas, subidas, descidas e muitas fotos de vários ângulos. Os atrativos aquáticos mais aproveitados foram os fervedouros e a cachoeira da Formiga. A transparência das águas é espetacular e incomparável, mesmo com chuvas em alguns momentos. Porém, o mais aproveitado, o mais surpreendente, o mais requerido e o mais esperado foram os fervedouros. A satisfação e alegria das crianças de nove a 78 anos era contagiante. A sensação de pular e não afundar é surreal e a vontade de quero mais fica tatuada em todos nós”, salientou.

A administradora de empresas elogiou ainda os guias turísticos e o pode público, por manter preservado e conservado o parque. “Os nossos guias foram muito atenciosos e percebíamos que eles estudaram muito sobre a fauna, a flora, a geografia e a cultura da região. Ficamos encantados com a beleza do relevo do parque estadual, com a hospitalidade dos moradores e com a preocupação dos governantes em tentar manter os atrativos intactos, sem edificações nas proximidades”, ressaltou.