Ex-prefeito de Palmas, e pré-candidato ao governo, Carlos Amastha.

O "entra e sai" de governadores do Tocantins tem sido alvo de críticas e provocações por parte do ex-preteito de Palmas, Carlos Amastha (PSB).  Sem papas na língua, nas redes sociais, o pré-candidato a governador direciona suas alfinetadas aos adversários e à velha política.

Amastha pediu a Carlesse que se abstenha de assumir o governo e defende que o presidente do Tribunal de Justiça assuma a vaga provisóriamente.

Na terça-feira (10) Amastha polemizou a expectativa de o Tribunal Superior Eleitoral julgar os embargos declatórios de Marcelo Miranda.

"Na quinta-feira deve voltar o que entrou depois do que saiu e voltou,vá embora em definitivo. Tudo farinha do mesmo saco. Política mais asquerosa do mundo." Alfineteou Amastha em seu perfil no Facebook.

Já na quarta-feira, Amastha anunicou que vai adicionar "Tocantins" ao seu sobrenome, assim como os pestiatas acrescentaram "Lula". "Como não pensei antes. De tanto apanhar dos ridículos xenófobos. Quero ser a partir de hoje "Carlos Tocantins Amastha".

Demonstro meu amor com atitudes, não vim lavar dinheiro e muito menos fazer fortuna com a política. Não somos todos iguais." Tuitou.

Em nota, também nesta quarta, Amastha pediu que Carlesse se abstenha de assumir o governo do estado, na vaga de Marcelo Miranda.  E repasse a missão ao presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Eurípedes Lamounier, para administrar o Tocantins até a eleição suplementar.

"Em nome da estabilidade administrativa do Estado e em respeito ao sofrido povo tocantinense, que já não aguenta sucessivas trocas de comando no Palácio Araguaia."

Amastha diz ainda que se o pedido não for atendido, sugere a Carlesse que  pelo menos não exonere os nomeados pelo antecessor. "Mantenha a mesma equipe renomeada pelo governador cassado Marcelo Miranda, em respeito ao povo e ao dinheiro público. (...) Carlesse dará uma grande demonstração de espírito público, garantindo que o pleito suplementar transcorra de forma transparente e democrática. O Tocantins agradece." Finaliza Amastha.