Marcelo Batista da Silva, 24 anos.

Um assaltante foi morto pela Polícia Militar na manhã desta segunda-feira (3), por volta das 9h. O homem identificado como Marcelo Batista da Silva, 24 anos, rendeu um morador do Setor Tecnorte e invadiu a casa para roubar.

Segundo a PM, a vítima estava aguando as plantas quando foi abordada pelo assaltante que usava uma "possível arma". Ele entrou na casa onde começou a procurar por notebook, joias e celular. Enquanto o assaltante revirava a casa, a vítima se trancou em um quarto e acionou a Polícia.

Ao chegar no local, os PMs  localizaram o suspeito em uma casa abandonada e ele se escondeu o banheiro.  A PM informou que tentou dialogar com o assaltante, mas ele apontou a arma para os militares. Diante disso, a PM revidou com um disparo e Marcelo morreu no local.

Em entrevista a imprensa, o Tenente Israel declarou que a PM reage quando o criminoso ameça atirar. "Na medida que ele saca uma arma, ainda que seja um simulacro, muito semelhante, e aponta, já configura ameaça. E a polícia prontamente, no estrito cumprimento do dever legal, a polícia reagiu de maneira amparada pela lei".

Foi acionado socorro, mas o quadro do assaltante evoluiu para óbito.

O delegado regional, Bruno Boaventura Mota, esteve no local e explicou que as evidências apontam para legítima defesa do policial. "O policial teve que realizar os disparos, porque no momento não há como ele aferir se a arma é um simulacro ou não. O caso de início, trata-se de uma legítima defesa. Onde o policial teve que reagir, não sabendo da veracidade dessa arma. A reação foi proporcional. Porque se um indivíduo está armado e aponta a arma para o policial, ele não tem outra coisa a não ser se defender", declarou. 

Havia suspeita de um comparsa, mas a hipótese acabou sendo descartada depois que a Polícia verificou imagens de câmeras de segurança de uma casa vizinha. O delegado afirmou que o assaltante chegou ao local sozinho numa moto biz vermelha.

Segundo a PM, Marcelo tem passagem por roubo em 2014 e já cumpriu pena no presídio Barra da Grota, em Araguaína. Uma testemunha relatou ao AN que há três meses foi alvo do assaltante, mas conseguiu escapar.