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A importância do uso do protetor solar e a escolha certa do fator de proteção

Exposição inadequada e exagerada aos raios ultravioletas podem causar danos ao corpo, como envelhecimento precoce e até mesmo câncer.

A exposição exagerada e inadequada aos raios UV pode desencadear vários problemas de saúde.
Foto: Ilustrativa

O verão se inicia no próximo dia 21 de dezembro e, assim, dá-se início ao período mais quente do ano no Brasil. São três meses de muito Sol e calor, sendo que uma programação das famílias, nesse período, é viajar para a praia, seja para aproveitar as festas de fim de ano ou para desfrutar das férias escolares.

Com o aumento do calor e a maior incidência do Sol, os cuidados com a pele precisam ser redobrados. O principal hábito que deve ser adotado por todos, é o uso constante do protetor solar. Essa medida é importante para proteger a pele e o corpo não só de incômodos, como queimaduras indesejadas, como também de problemas mais sérios de saúde.

E se engana quem pensa que o uso do protetor solar deva se restringir ao período de verão ou apenas quando se vai à praia ou ao clube. Especialistas recomendam o seu uso diariamente, sempre antes de sair de casa, para proteger o corpo, mesmo para ir trabalhar ou fazer atividades cotidianas.

Riscos dos raios ultravioleta  (UV)

A pele fica exposta à incidência dos raios ultravioleta (UV), que ficam maiores durante esse período do ano. Por um lado, esses raios trazem alguns benefícios para o corpo. Um deles é que afetam, diretamente, a síntese de vitamina D no organismo, o que colabora para a melhoria do sistema imunológico e da saúde dos ossos e dos dentes, por exemplo.

Porém, uma exposição exagerada e inadequada aos raios UV é prejudicial, de forma que, ao longo do tempo, os danos podem ir se acumulando. A radiação UV é capaz de interferir no DNA das células da pele e desencadear mutações. Esse processo pode desenvolver o câncer nas células da pele.

Outros problemas dessa exposição prolongada e sem cuidados é o envelhecimento precoce e uma resposta inflamatória na pele. Os raios também podem causar problemas de visão como, perda progressiva dela, foto conjuntivites e catarata. 

Protetor solar: aliado fundamental

Como forma de defender a pele desses possíveis problemas, um aliado imprescindível é o protetor solar. Ele é um cosmético que pode ser encontrado de várias formas, como loções, emulsões, óleos, sprays e géis, em farmácias ou supermercados.

Aplicados na pele, eles serão responsáveis por absorver, refletir ou dispersar a radiação ultravioleta. Dessa forma, eles funcionam como uma camada protetora, que vai reduzir os efeitos nocivos dos raios UV no organismo. É recomendado que se reaplique o protetor a cada duas horas, mantendo a segurança do corpo.

Fatores de proteção

Os protetores solares são divididos em diferentes fatores de proteção solar, representados nas embalagens pela sigla FPS. O número que acompanha a sigla indica o tempo a mais de proteção que a pele terá com a aplicação do protetor solar. Dependendo da época do ano e da cor da pele, o protetor indicado será diferente.

Por exemplo: no verão, uma pele mais clara, que é mais sensível aos efeitos do Sol, demora, em média, cinco minutos até aparentar os primeiros sinais de vermelhidão, caso não esteja protegida. Portanto, ao usar um protetor de FPS 15, significa que a pele dessa pessoa ficará protegida por 15 vezes mais tempo, ou seja, 75 minutos.

Só a partir de então que os primeiros efeitos da exposição prolongada começarão a surgir, caso a pessoa não reaplique o protetor. Portanto, é preciso entender que um protetor de FPS 60 não significa quatro vezes mais proteção para a pele, mas sim, que a proteção estará presente por quatro vezes mais tempo.

O recomendado é que peles mais claras utilizem protetores de FPS maiores, de 30 até 100. Já peles mais escuras podem demorar até três vezes mais tempo para apresentar os primeiros sinais de vermelhidão, também no verão. Nesse caso, um protetor de FPS 15 já será o suficiente para garantir a segurança da pele.