Ramila Macedo

Um dia após o Araguaína Notícias denunciar o descaso e as precárias condições de funcionamento de salas de aula da rede estadual, na zona rural de Nova Olinda, a Seduc  informou que já tomou as devidas providências e o problema será resolvido já na próxima segunda-feira, 11. 

A matéria intitulada “Alunos estudam debaixo de mangueira por falta de sala de aula em Nova Olinda” foi veiculada na última quarta-feira, 06.

Conforme a denúncia mostrada no AN, os alunos moram nas agrovilas Bela Vista e Alto bonito e que fazem “extensão do ensino médio” no Colégio Estadual Dr. Hélio de Souza Bueno. Algumas turmas estudam em casas inapropriadas que servem como sala de aula. Outras chegaram a estudar debaixo de uma mangueira, sem o mínimo de estrutura, tendo apenas quadro branco, carteira e professor como únicos elementos que lembram um ambiente de sala de aula.

Resposta Seduc

Em resposta ao AN, a Seduc informou que a direção do Colégio Estadual Dr. Hélio de Souza Bueno se reuniu com a Secretaria Municipal de Educação de Nova Olinda nesta quinta-feira (7) para resolver o problema. “Durante o encontro, ficou definido que ambas as entidades deverão resolver a situação ainda nesta semana, para que os alunos possam retornar às salas de aula na próxima segunda-feira, 11” assegurou a Seduc.

Resposta da Prefeitura de Nova Olinda

Quanto a denúncia dos vereadores sobre oferecimento de estrutura física do município, a Secretária Municipal de Educação de Nova Olinda, Glauciene dos Santos Magalhães Silva, afirmou ao AN que “a responsabilidade pela referida extensão é do Estado. São alunos do Colégio Estadual, e não do município”. Ela também negou que haja algum “convênio ou parceria” entre governo estadual e prefeitura no oferecimento de “extensão do ensino médio”.

A secretária afirmou ainda que sabedora da situação dos alunos, “o executivo municipal encaminhou projeto de lei para obtenção de autorização da Câmara Municipal para eventual locação de imóvel naquele local com vistas a proporcionar condições minimamente dignas àqueles alunos”. No entanto ressaltou que o município só pode atender as necessidades “depois de atendidas as prioridades do próprio município”.

Glauciene dos Santos disse ainda que o “Estado vem mantendo parceria com uma instituição privada, no município, justamente para atendimento a demandas desta natureza”.