Ludmila Andrade de Paula, sócia da Sancil, empresa envolvida no escândalo do lixo hospitalar, se apresentou à Justiça nesta segunda-feira (26) em Araguaína. Ele era considerada foragida desde dia 12, quando teve prisão decretada, mas a defesa conseguiu habeas corpus (HC).
Segundo a TV Anhanguera, Ludmila se apresentou acompanhada de advogado, preferiu ficar em silêncio e foi liberada em seguida. A outra sócia da Sancil, Waldireny de Sousa Martins, também já se apresentou à Justiça na última sexta-feira, 23, depois de conseguir habeas corpus. As duas são sócias de outra empresa, a Teruak Bioenergia.
Mas para a Polícia Civil, elas são laranjas e a empresa Sancil pertence a João Olinto, pai do deputado Olyntho Neto.
--São meninas novas, humildes, que não possuem muitos bens. Ficou claro que elas não teriam condições de serem proprietárias de uma empresa do porte da Sancil. O único contrato que eles possuem já rende pra empresa mais de R$ 500 mil. Explicou o delegado Romeu Fernandes, à TV Anhanguera.
A Polícia suspeita que Ludmila tem uma participação mais ativa no caso. "Nós apreendemos uma série de documentos que comprovam que ela, de fato, tinha uma participação mais ativa, se apresentava muitas vezes como gerente da empresa, fechava contrato em nome dela", disse o delegado.
Portanto, dos três que tiveram prisão decretada no último dia 12, apenas o pai de Olyntho Neto, João Olinto continua foragido há 15 dias. Já o filho dele, o preso com mala de R$ 500 mil às vésperas da eleição, voltou à prisão neste domingo, 25.
Luiz Olinto Rotoli Garcia foi preso pela PC numa sorveteria no centro de Palmas. Ele é suspeito de manipular e destruir provas, além de comandar e financiar a fuga de testemunhas e investigados. Luiz deve ser recambiado para Araguaína, onde ficará preso e à disposição da Justiça.
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