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Após mobilização contra retirada de direitos, Sintet anuncia estado de greve em Araguaína

Servidores municipais são contrários a retirada de direitos no novo Estatuto dos Servidores Municipais de Araguaína.

Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins- SINTET
Foto: Divulgação/Sintet

Após a mobilização dos servidores municipais realizada na Câmara Municipal de Araguaína na última terça-feira (11), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet Regional de Araguaína), anunciou que está em estado de greve a partir desta quinta-feira (12). 

A medida ocorre para protestar contra um projeto de lei que propõe alterações significativas no Estatuto dos Servidores Municipais de Araguaína. A proposta foi enviada à Câmara pelo prefeito Wagner Rodrigues, em regime de urgência para tramitação, e extinguiu alguns direitos adquiridos ao longo dos anos. 

Os sindicalistas reclamam que as categorias não foram consultadas e criticam a falta de dados para efetuar as mudanças. 


Segundo a presidente do Sintet regional de Araguaína, Rosy Franca, o projeto de lei retira direitos como quinquênios e licença-prêmio, inclusive extinguindo o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da Educação. 

A sindicalista afirmou que após intensa mobilização do Sintet, junto com outros servidores municipais contra o PL, e diante da repercussão negativa e de diálogo com os vereadores e representantes da gestão, o artigo que tratava do PCCR foi retirado do projeto de lei.


Contudo, ela adiantou que já foi informado ao sindicato que um novo PL vai reformar o PCCR da Educação para retirar direitos da categoria. 


“A educação está mobilizada, não vamos nos calar diante dessas iniciativas do prefeito Wagner em retirar os direitos dos servidores públicos, queremos e vamos lutar pela garantia dos direitos e da valorização da categoria”, disse Rosy Franca.