
O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) julgou na tarde desta terça-feira, 20, o recurso proposto pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e aumentou a pena de Iolanda Costa Fregonesi, condenada por atropelar e matar o médico Pedro Caldas, em novembro de 2017 na capital Palmas.
Em março deste ano ela havia sido condenada em Júri Popular a 7 anos e 11 meses pela morte do médico e triatleta, com direito ao cumprimento de pena inicial em regime semiaberto. No julgamento do recurso, o Tribunal de Justiça acatou a tese de culpabilidade exacerbada, disposta no art 59 do Código Penal, e aumentou a pena para 9 anos, quatro meses e 15 dias.
Com a alteração, Iolanda deverá iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.
Sobre o fato
O crime aconteceu quando a ré, desabilitada e embriagada, na condução de um veículo automotor, atropelou e matou Pedro Caldas e causou lesões corporais em Moacir Naoyuk Ito. Os dois praticavam atividade física, no início da manhã de um domingo, em via paralela à rodovia que corta a capital.
Pedro Caldas tinha 40 anos quando teve a vida interrompida pelo acidente. Ele era um médico atuante e reconhecido em Palmas. O caso gerou muita repercussão. Pedro deixou três filhos pequenos, que assim como os avós, lidam dia após dia com a dor da ausência.